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Greve de dançarinos ameaça cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris

Artistas alegam disparidade salarial e de tratamento entre os membros do grupo de dança
Um homem caminha perto de uma cerca com o logotipo de Paris 2024 do lado de fora do Grand Palais antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP

22 de julho de 2024

Faltam poucos dias para o início dos Jogos Olímpicos de Paris e os dançarinos contratados para a cerimônia de abertura, prevista para ocorrer em 26 de julho nas margens do Rio Sena, ameaçaram entrar em greve.

Em nota divulgada no domingo (21), o Sindicato Francês dos Artistas Intérpretes da Confederação Geral do Trabalho (SFA-CGT), que representa os artistas, confirmou a existência de um pré-aviso de greve exigindo igualdade para prosseguir com a apresentação na abertura das Olimpíadas.

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O motivo da paralisação é a disparidade salarial e de tratamento entre os membros do grupo de dança. Enquanto alguns artistas recebem 1.600 euros, cerca de R$ 9.500, outros integrantes ganham apenas 60 euros, valor equivalente a R$ 360. Além disso, os artistas também alegam que há uma diferença significativa nas condições de transporte e acomodação oferecidas. 

A organização dos Jogos, por sua vez, representada pela produtora Paname 24, afirmou que cumpriu rigorosamente a lei e aplicou todos os acordos coletivos pertinentes. 

Cerca de 3 mil artistas, incluindo dançarinos, músicos e atores, estão programados para se apresentar na cerimônia de abertura. Até o momento, as negociações não resultaram em uma solução satisfatória.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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