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Olimpíadas: 10 atletas negros para acompanhar durante as competições

Com uma equipe composta por mais da metade de mulheres, conheça as principais chances de medalhas para o Brasil nas Olimpíadas de Paris
Mão negra segurando uma medalha de ouro.

Foto: Nathi de Souza/Alma Preta Jornalismo

20 de julho de 2024

Às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a delegação brasileira tem chances de alcançar boas colocações Com um time composto por mais da metade de mulheres, cumprindo a determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Confira a seguir dez atletas negros e negras para acompanhar de perto durante os dias de competição.

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Rebeca Andrade

(Lionel Bonaventure/AFP)

A atleta Rebeca Andrade é a primeira ginasta brasileira a se tornar campeã olímpica, trazendo no currículo uma medalha de ouro e uma de prata, conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Nesta edição, a Ginástica Artística será disputada entre os dias 27 de julho e 5 de agosto, na Arena Bercy, local em que Rebeca irá encontrar seu principal desafio: a também ginasta negra Simone Biles. 

Isaquias Queiroz 

(Jonne Roriz/COB)

Isaquias Queiroz também é um dos favoritos à medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na modalidade canoagem velocidade. As provas em que o brasileiro participará serão entre os dias 6 e 9 de agosto, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne. Atual campeão olímpico na categoria C1 1000m, o atleta negro já soma quatro medalhas Olímpicas, incluindo uma de ouro, duas pratas e um bronze.

Jucielen Romeu

Foto: Reprodução/Diário Oficial de Rio Claro

A pugilista Jucielen conquistou vários títulos importantes em sua carreira, incluindo o título de campeã Sul-americana e campeã Pan-Americana em 2023, além de ser tetracampeã brasileira. Em 2019, Jucielen também foi vice-campeã Pan-Americana. Competindo na categoria peso pena, de até 57kg, é a segunda participação da atleta nos Jogos Olímpicos. O boxe está previsto para acontecer de 27 de julho a 10 de agosto. 

Alison dos Santos

(Wagner Carmo)

O atleta Alison dos Santos, também conhecido como Piu, é o atual campeão mundial nos 400m com barreiras. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o barreirista é um dos favoritos à medalha em Paris, principalmente porque apresenta a segunda melhor marca do mundo, obtida no fim de maio, com um tempo de 46s63. Em Tóquio (2020), Alison ficou com o bronze. As classificatórias para a final dos 400m com barreiras acontecem no dia 5 de agosto. 

Laura Amaro 

(Miriam Jeske/COB)

A atleta brasileira Laura Amaro conquistou um lugar nos Jogos Olímpicos de Paris após uma impressionante performance na etapa da Copa do Mundo em Phuket, na Tailândia. Competindo na categoria até 81kg, Laura levantou a soma de 253 kg, garantindo sua vaga. Em 2021, ela se tornou a primeira brasileira a subir ao pódio de um Mundial, conquistando a medalha de prata no arranco. O levantamento de peso é um dos esportes que encerram os Jogos Olímpicos, e as competições acontecerão entre os dias 7 e 11 de agosto. 

Ygor Coelho 

(Abelardo Mendes Jr/Rede do Esporte)

O atleta Ygor Coelho é uma das maiores esperanças do badminton brasileiro. O atleta é o primeiro colocado no ranking nacional e participa pela terceira vez dos Jogos Olímpicos. No currículo, Ygor conta com um ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (2019) e outro ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (2018). Neste ano, o atleta negro busca superar o prejuízo causado por uma lesão, que o atrapalhou nas Olimpíadas de Tóquio (2020). As competições do badminton em Paris vão acontecer do dia 27 de julho a 5 de agosto.

Bárbara Santos 

(Reprodução/X)

A também pugilista Bárbara dos Santos, que começou sua carreira esportiva na capoeira e no kickboxing, agora se destaca no boxe. Neste ano, a atleta conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial Feminino de Nova Déli, na Índia, na categoria até 70kg. Foi sua primeira participação na competição. Atualmente, ela treina no quartel da Marinha no Rio de Janeiro como atleta militar, desde 2019.

Rafaela Silva

(AFP/ Toshifumi Kitamura)

Rafaela Silva é bicampeã mundial (2013 e 2022) e campeã olímpica (2016) de judô. A atleta, que começou a lutar aos oito anos, tem ainda no currículo dois ouros conquistados nas edições 2013 e 2023 da Copa do Mundo de Judô. Rafaela disputou  seus primeiros Jogos Olímpicos em Londres (2012), quando ao ser desclassificada por ter aplicado um golpe ilegal, foi vítima de racismo nas redes sociais. As competições de Judô nos Jogos Olímpicos de Paris acontecem entre os dias 27 de julho e 3 de agosto.

Erik Cardoso

(COB)

O velocista Erik Cardoso é uma das grandes apostas do atletismo brasileiro para as Olimpíadas de Paris 2024. Em 2023, nos Jogos Sul-Americanos, Erik quebrou o recorde de Robson Caetano, que havia corrido 100m em 10 segundos cravados, e fechou a prova em 9s97. O atleta se tornou o primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo dos 10 segundos em toda a história do atletismo nacional. O atletismo acontece entre 1 e 11 de agosto.

Ana Caroline Silva

(Reprodução/Instagram)

A atleta Ana Caroline Silva estabeleceu a terceira melhor marca do Brasil no arremesso de peso feminino, com 18,46m, o que a levou a vencer o Southeastern Conference Championship, campeonato de atletismo universitário.  A marca é 90 centímetros maior que seu antigo recorde pessoal. Ana Caroline Silva, que tem 23 anos, foi medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali 2021 e participa do arremesso a partir do dia 2 de agosto.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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