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Primeiro campeão olímpico de Botsuana é recebido com festa e feriado nacional 

Letsile Tobogo conquistou o primeiro ouro do país na final dos 200m, após quebrar o recorde do continente africano com 19s46
O campeão olímpico Letsile Tebogo comemora conquista inédita com a população, na capital de Botsuana.

Foto: MONIRUL BHUIYAN / AFP

14 de agosto de 2024

Na última terça-feira (13), o responsável pelo primeiro ouro olímpico de Botsuana, no sul da África, foi recebido com uma calorosa celebração da população. Mais de 30 mil pessoas se reuniram no Estádio Nacional, em Gaborone, para celebrar o velocista Letsile Tebogo.

O presidente Mokgweetsi Masisi decretou um feriado nacional de meio período para festejar o retorno do atleta, que foi recepcionado por centenas de fãs ainda no aeroporto. “Tebogo fez história não apenas para Botswana, mas para a África”, declarou o presidente à AFP.

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Na edição francesa, o jovem atleta de 21 anos bateu o recorde do continente africano na final dos 200m. Com um tempo de 19 segundos e 46 centésimos, ele superou os estadunidenses Kenneth Bednarek e Noah Lyles, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

O feito histórico não é o primeiro na carreira do velocista. Nos Jogos de Londres 2012, Letsile Tebogo se tornou a segunda pessoa do continente a ganhar uma medalha nas olimpíadas desde os jogos de Atlanta (EUA), em 1996, quando o namibiano Frankie Fredericks levou a prata na final individual de 200m.

Além do primeiro lugar no pódio parisiense, Tebogo teve uma participação decisiva para a equipe botsuana no revezamento 4x400m, na qual conquistou a prata. Após sua atuação nas Olimpíadas de Paris, o total de medalhas conquistada pelo país dobrou para quatro.

Diante da multidão, o atleta agradeceu o carinho. “Este é um momento feliz. Gostaria de agradecer à nação por me apoiar. Passei por muita coisa”, disse Letslie. 

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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