Paris – A medalhista olímpica Rayssa Leal foi a grande atração da Casa Brasil, espaço exclusivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em Paris, na segunda-feira (29). A atleta conquistou medalha de bronze no skate street no último domingo (28). Esta é a segunda conquista da atleta de 16 anos em Olimpíadas. Em Tóquio (2020), ela conquistou a prata.
Em entrevista à Alma Preta, logo após a final do skate street, em Paris, Rayssa comentou a sensação de ser uma referência para meninas negras no Brasil, salientando a força dessas mulheres.
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A chegada à celebração na Casa Brasil foi marcada pela euforia dos torcedores que circulavam por ali. Rayssa era aguardada para exibir a medalha olímpica recém-conquistada.
A jovem atendeu fãs, conversou com patrocinadores, influencers e recebeu uma premiação em dinheiro. Ela também conversou com o narrador Galvão Bueno. “Não esperava a quantidade de pessoas que vi nos treinos e nas competições torcendo por mim”, disse durante a conversa com o apresentador.
Após as celebrações, a medalhista concedeu entrevista coletiva para jornalistas. Rayssa refletiu sobre suas estratégias durante a competição, sobre suas influências femininas no esporte e exaltou a força das mulheres: “Gosto muito da Rebeca [Andrade], do time de vôlei, das meninas do handebol”.
A jovem brasileira também respondeu a perguntas sobre a responsabilidade de performar como atleta de alto nível em uma Olimpíadas, sobre seu amadurecimento e o papel de influência que tem diante de skatistas mais novas.
“Em uma Olimpíada, a gente vai com mais responsabilidade […]. Minha família nunca me deixou ser adulta fora do tempo, eu me sinto muito confortável e é algo [lidar com a pressão] que aprendi ao longo do tempo”.
Rayssa pretende retomar a vida normal dividida entre os estudos e as competições de skate até o próximo ciclo olímpico. Em Los Angeles-2028, a jovem chega aos 20 anos de idade e já como uma figura consolidada na modalidade.