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MIR pede prioridade na distribuição de alimentos a ciganos e quilombolas no RS

Centro Cultural Mário Quintana inundado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Foto: Anselmo Cunha / AFP

7 de maio de 2024

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) fez um pedido nesta terça-feira (7) ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para que as famílias ciganas, quilombolas e de terreiros impactadas pelas intensas chuvas no Rio Grande do Sul recebam prioridade na distribuição de alimentos durante as ações emergenciais no estado.

Desde as primeiras chuvas, a pasta tem articulado com outros ministérios e movimentos sociais o envio de cestas básicas e outros itens de primeira necessidade para as comunidades atingidas.

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O estado do Rio Grande do Sul tem mais de 7 mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e aproximadamente 1300 famílias de comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas delas estão ilhadas, sem acesso à água, energia e alimento.  

Nas redes sociais, a ministra Anielle Franco compartilhou que o mapeamento realizado pela pasta visa garantir os direitos e dignidade a populações mais vulneráveis, de modo a promover a justiça climática.

Segundo informações do ministério divulgadas nesta segunda-feira (6), mais de 46 mil vidas já foram salvas até o momento e mais de R$ 1,5 bilhão de reais já foram destinados ao estado. 

“São recursos que vão da liberação imediata de emendas parlamentares especialmente para a Saúde, passam pelo adiantamento de benefícios sociais e de auxílio aos desabrigados, e pela garantia de alimentos e energia, entre outros”, compartilhou a pasta.

No domingo (5), o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) retornou ao estado para acompanhar os trabalhos do governo federal e para se reunir com o governador Eduardo Leite e prefeitos de localidades afetadas pelas chuvas.  

A força-tarefa federal de socorro ao Rio Grande do Sul conta com a participação de 17 ministérios, além de órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Conab, Dnit e Forças Armadas.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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