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Quilombos são afetados por enchentes no RS; MIR anuncia monitoramento

De acordo com a pasta, o estado tem mais de sete mil famílias quilombolas e articula monitoramento e auxílio para os atingidos
Moradores se deslocam em barcos após inundações devido a fortes chuvas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 6 de maio de 2024.

Foto: Nelson Almeida/AFP

6 de maio de 2024

As comunidades quilombolas, ciganas, povos e comunidades tradicionais de matriz africana atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul estão sob monitoramento do Ministério da Igualdade Racial (MIR). A pasta anunciou neste domingo (6) que, desde o início das chuvas tem articulado com outros ministérios e movimentos sociais o envio de cestas básicas e itens de primeira necessidade para as comunidades atingidas.

De acordo com o MIR, o estado tem mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e aproximadamente 1,3 mil comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas delas atualmente ilhadas, sem acesso à água, energia e alimento.

A pasta informou que  17 ministérios, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Forças Armadas estão em uma força-tarefa federal de socorro ao Rio Grande do Sul. 

Em comunicado à imprensa, a ministra Anielle Franco informou que o MIR e os demais envolvidos na ação coletiva e emergencial buscam levantar informações mais sobre as populações quilombolas, ciganas e povos de terreiro afetados e “unindo nossos esforços dentro do governo federal no que for preciso”.

O boletim mais recente da Defesa Civil do Rio Grande do Sul informa que mais de 873 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes, quase 130 mil estão desalojadas e mais de 20 mil estão em abrigos. Além disso, 83 mortes já foram confirmadas — outras quatro estão sob investigação para saber se o óbito tem ligação com as cheias. Os resgates são feitos de forma gradual, com a ajuda da população, de acordo com a possibilidade de alcance a lugares mais afastados.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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