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Plano de combate ao trabalho escravo não é atualizado há 16 anos

Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania busca fortalecer as ações contra esses abusos junto à Organização Internacional do Trabalho
O primeiro projeto com essa finalidade foi criado em 2003 e o segundo passou a ser utilizado em 2008.

Foto: Reprodução/Sérgio Carvalho/MTE

21 de junho de 2024

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) trabalha para atualizar o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (PNETE), que não sofreu alterações desde 2008. Em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pasta discute o tema em Brasília (DF) com o objetivo de fortalecer os instrumentos já existentes e atualizar as metas para combater o trabalho escravo.

O diretor de Defesa dos Direitos Humanos do MDHC e coordenador substituto da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), Felipe Biasoli, destacou em nota o comprometimento do governo federal com a erradicação do trabalho escravo. 

“Queremos que o novo plano seja um modelo para o mundo e que sirva de subsídio para erradicar essa chaga do cenário nacional”, afirmou.

Biasoli também ressaltou a importância de combater o trabalho escravo doméstico, que foi subnotificado por muito tempo. “É preciso resgatar as pessoas e também elaborar políticas públicas de pós-resgate que possam dar perspectivas para as pessoas resgatadas”, disse.

A coordenadora-geral de Erradicação do Trabalho Escravo do MDHC, Andreia Minduca, enfatizou em nota que o primeiro projeto com essa finalidade foi criado em 2003 e o segundo passou a ser utilizado em 2008. 

“Nós pensamos em inovação, na reformulação de políticas públicas e na construção de um projeto sustentável com um modelo inovador”, sinalizou.

O novo Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo visa sintetizar todos os esforços para combater o trabalho escravo, incluindo o combate ao trabalho escravo doméstico, tráfico de pessoas e erradicação do trabalho infantil.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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