Agente sepultador do cemitério da Vila Formosa, zona leste da cidade, nota o aumento de enterro de pessoas das periferias vítimas da Covid-19
Texto / Pedro Borges I Edição / Simone Freire I Foto / Pedro Borges
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“Eu sou da Cidade Tiradentes, da periferia. Nós pedimos para todo mundo das periferias para tomar cuidado”, diz James Alan, agente sepultador do cemitério da Vila Formosa, Zona Leste (SP). Ele afirmou que a maior parte das pessoas enterradas por Covid-19, o novo coronavírus, são das periferias da cidade, dado que tende a aumentar nas próximas semanas.
O cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina, tem recebido a maior parte das vítimas de Covid-19 na cidade de São Paulo. O local tinha uma rotina média de 30 enterros por dia, número que saltou para 60 desde o início da pandemia.
Em entrevista ao Alma Preta, o agente sepultador contou sobre o aumento do volume de trabalho, com mais enterros por dia, a necessidade de maior abertura de covas, que chegou a 300 em alguns dias com a ajuda de retroescavadeira, entre outros temas relacionados à pandemia.
Confira a entrevista e o vídeo: