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Lei torna ‘Bailes Funk das Antigas’ Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro

Lei prevê apoio a iniciativas que promovam a valorização e divulgação do mais novo patrimônio
Grupo de pessoas negras junto à deputada Verônica Lima, autora da lei que torna oa bailes funk antigos patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro.

Foto: Evelyn Lee

6 de outubro de 2023

O Governo do Estado do Rio de Janeiro sancionou a lei nº 10.113/2023, de autoria da deputada estadual Verônica Lima (PT), que declara os antigos bailes funk, chamados de “Bailes das Antigas”, como Patrimônio Cultural Imaterial. Com isso, a lei apoiará iniciativas que promovam a valorização e divulgação do patrimônio.

O funk melody marcou gerações e se popularizou nas décacas de 1980 e 1990 nas periferias do Rio. O gênero é uma mistura do soul americano com as tradicionais batidas do funk carioca.

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Hoje os bailes são sinônimos de celebrações que resgatam a cultura e as memórias das comunidades através das batidas, sem letras de apologia ao crime, machismo ou de qualquer tipo de ilegalidade e discriminação, o que torna um evento para toda a família, inclusive crianças e fortalece laços de pertencimento e união entre as pessoas.

Em seu perfil nas redes sociais, a autora da proposta comemorou a sanção da lei e comentou sobre a importância do baile, não só para a história como também para seu impacto nas periferias na atualidade.

“A patrimonialização dos Bailes no estado do Rio de Janeiro simboliza um fortalecimento dessa importante manifestação da cultura popular que gera não apenas entretenimento sadio, solidário e sem violência, mas também emprego e renda para a população.”, declarou Verônica.

Os bailes realizados antigamente também tinham um caráter social. Neles eram organizadas arrecadações de alimentos, articulação de oficinas de DJs, dança, moda e tudo que possa envolver a cultura dos bailes, o que possibilitou geração de empregos e renda para os moradores.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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