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Solo teatral problematiza hipersexualização de mulheres negras

A peça busca resgatar beleza da vida em um contexto de solidão e hipersexualização
A imagem mostra a escritora e atriz do solo em cena.

A imagem mostra a escritora e atriz do solo em cena.

— George Magaraia/Divulgação

7 de maio de 2024

Criado a partir de uma estética afrodiaspórica, o solo “Lótus”, desenvolvido pela atriz mineira Danielle Anatólio, é fruto de uma ampla pesquisa sobre a mulher negra como protagonista da cena e o corpo como vetor artístico. Criado em 2016, o espetáculo estará em cartaz no auditório do Sesc Ipiranga entre os dias 10 de maio e 2 de junho.

Na trama, a partir da pergunta-chave “O que você vê quando olha para uma mulher negra?” o público encontra histórias tradicionalmente invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça resgata a beleza da vida em um contexto de solidão e hipersexualização, apontando caminhos de resistência para as mulheres.

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Ao longo de 60 minutos, os espectadores são apresentados a três figuras femininas: a ancestral, a erê (criança) e uma mulher preta contemporânea. “Essa personagem mais velha é a Ercília, que carrega tudo o que absorvi das mulheres mais experientes que cruzaram o meu caminho. A criança mostra um pouco do universo infantil: as inseguranças, os sonhos e os desejos, a baixa estima. Já a contemporânea é a personagem Carolina, que remete à escritora Carolina Maria de Jesus, e representa o empoderamento, a liberdade e autonomia feminina”, diz a autora do solo.

O espetáculo é um convite à reflexão sobre a afetividade nas relações e um chamado para a ressignificação do olhar sobre o sagrado feminino e o masculino. Todos esses elementos estão unidos pela linguagem da performance negra.

Um dos elementos fundamentais da narrativa é o altar criado para a montagem. Ele simboliza o contato com a espiritualidade, a solidão e a necessidade de uma rede de apoio para essas mulheres negras.

Para a preparação física, a artista-criadora utilizou a dança afro contemporânea. Ao mesmo tempo, a trilha sonora mescla a musicalidade afro-mineira, com os tambores do Congado Mineiro, e uma percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum.

Serviço

Quando: 10 de maio a 2 de junho de 2024, às sextas-feiras, às 21h30, e, aos sábados e domingos, às 18h30
Onde: Auditório do Sesc Ipiranga – R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo – SP
Ingresso: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)
Link para a venda de Ingressos disponíveis no site
Classificação indicativa: 12 anos

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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