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Fies Social tem reserva de vagas para negros, indígenas e quilombolas pela 1º vez

Ao todo, serão ofertadas 70 mil vagas para estudantes que desejam ingressar na iniciativa no segundo semestre de 2024
Imagem mostra alguns jovens conversando no corredor de uma universidade.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

26 de agosto de 2024

O Ministério da Educação (MEC) recebe até terça-feira (27) inscrições de estudantes para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Essa é a primeira vez que o programa inclui a reserva de vagas para candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e para pessoas com deficiência. 

Segundo o MEC, no total, serão ofertadas 70 mil vagas para estudantes que desejam ingressar na iniciativa no segundo semestre de 2024.

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Assim como no último semestre, o Fies Social também vai reservar 50% das vagas para os candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

Para participar, é preciso acessar o portal do programa e fazer login com a conta GOV.BR. Em seguida, preencher os campos com as informações pessoais e clicar em “Gravar e avançar” após completar todos os dados. 

No próximo passo, o candidato deve realizar a autodeclaração do perfil étnico-racial, que é necessária para concorrer às vagas destinadas a pessoas pretas, pardas, indígenas, quilombolas e com deficiência. Também é preciso informar a escolaridade e declarar que está ciente das informações fornecidas. 

O cadastro deve ter sido atualizado dentro do prazo exigido no edital. No caso de estudantes inscritos no CadÚnico, também será possível solicitar a contratação do financiamento de até 100% dos encargos educacionais.  

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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