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‘Sambista imortal’: Cláudia Alexandre é convidada para integrar Academia Brasileira de Artes Carnavalescas

A homenageada é autora da obra “Exu-Mulher e o Matriarcado Nagô”, que aponta a persistente demonização do orixá Exu
A imagem mostra a jornalista Cláudia Alexandre.

Foto: Divulgação

11 de setembro de 2024

“Nossa nova integrante é uma ponte entre o samba e as religiões afro-brasileiras, a grande Cláudia Alexandre”. É o que diz a Academia Brasileira de Artes Carnavalescas (Abac) em seu perfil oficial no Instagram. 

A homenageada é a jornalista, escritora e pesquisadora Cláudia Alexandre, que se destaca por seus estudos sobre a relação entre o samba e as religiões afro-brasileiras. Com formação em Comunicação Social e doutorado em Ciência da Religião, a pesquisadora também escreveu a obra “Exu-Mulher e o Matriarcado Nagô”, que aponta a persistente demonização e masculinização do orixá Exu como um marco da crescente de intolerância às tradições das religiosidades afro-brasileiras.

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Integrante do carnaval paulistano, Cláudia Alexandre analisa a presença de elementos religiosos nas letras, nos ritos e nos símbolos das escolas de samba, com o intuito de revelar a importância das divindades africanas e dos orixás na construção da identidade do samba. 

“É com muita honra que recebo a nomeação de sambista imortal da Academia Brasileira de Artes Carnavalescas, criada pelo multi-carnavalesco Milton Cunha. Espero corresponder a esse reconhecimento e me uno aos outros ‘imortais paulistas’. Nosso Carnaval 2025 já será muito especial”, diz Cláudia. 

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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