Olimpíadas 2024

Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Casa coletiva do Rio de Janeiro pede contribuição

7 de maio de 2018

Local que abriga slams, saraus, rodas de samba, discussões, comunicação, hospedagem sustentável e empreendedorismo organiza campanha online para financiar funcionamento

Texto / Thalyta Martins
Imagem / Incorporação Belo

A Casa Brota, casa colaborativa localizada no Complexo do Alemão (RJ), criou uma vaquinha online para fazer a cobertura da laje por meio da bioconstrução, ao fazer uso de bambu, e para financiar o funcionamento do espaço até o final do ano.

O local organiza atividades diversas voltadas ao entretenimento, hospedagem sustentável, comunicação, inovação e empreendedorismo.  Entre os diversos eventos que acontecem mensalmente na casa, alguns são o Slam Laje, organizado por Sabrina Martina MC, poeta Al Neg e pelos atores Marcelo Magano e Patrick Sonata, e as oficinas do GatoMÍDIA, projeto de mídia e tecnologia para jovens negros em espaços populares.

Inaugurado em 2017, a partir da ideia de amigos que pensavam em maneiras para escoar e potencializar projetos voltados a áreas como tecnologia, comunicação, produção cultural e entretenimento, o espaço tornou-se um equipamento para a maioria das pessoas que habitam o Complexo do Alemão. Por esse motivo, os idealizadores da Casa Brota pensam em iniciativas para dar continuidade à iniciativa. “É um lugar tão potente e com tantos coletivos fortes, a gente pensou que aqui seria um lugar ideal.”, disse Thamyra Thamara, gestora pedagógica do espaço e uma das coordenadoras do GatoMÍDIA.

A ideia é o espaço se autogerir. Coletivos que contribuírem com a vaquinha poderão utilizar a Casa Brota para seus projetos por meio das cotas de participação. Outro programa é a hospedagem, cujo objetivo é conectar favelados ao redor do mundo. “É gente de ‘perifa’ de São Paulo que fica aqui, gente de perifa do Ceará, do Norte, que muitas vezes têm vontade de conhecer outras favelas, mas não têm como ficar hospedados na favela porque não têm estrutura ou como ir a outra cidade porque é muito caro. A gente tem essa hospedagem com valor acessível e a pessoa pode usar a casa para fazer um evento ou apresentar os trabalhos da sua comunidade aqui dentro da casa”, disse Thamyra, que chama esse sistema de hospedagem em rede.

Leia Mais

Quer receber nossa newsletter?

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano