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Encontro em São Paulo homenageia vítimas de genocídio no Congo

Promovido pelo coletivo A Voz do Congo, evento discute violência e políticas migratórias para refugiados congoleses
Imagem de Prudence Kalambay, que será a mediadora das mesas redondas do Genocost, encontro em memória das vítimas do genocídio no Congo, que será realizado neste sábado (3), em São Paulo.

Foto: Cáritas Brasileira/Reprodução

1 de agosto de 2024

O coletivo A Voz do Congo realiza neste sábado (3) em São Paulo (SP) um evento para homenagear as vítimas da Segunda Guerra do Congo, ocorrida entre 1998 e o início de 2003. O encontro será na sede da Defensoria Pública da União (DPU), na Vila Mariana.

A programação inicia às 16h com uma abertura de boas-vindas e contexto histórico, seguido de apresentações artísticas e um coffee break para estimular a interação entre os participantes.

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Das 17h30 às 18h30, ocorrem duas mesas. A primeira, com o congolês residente no Brasil, Grevisse Mulamba, e a comunicadora refugiada Claudine Shindany, aborda a situação política e social da República Democrática do Congo e apresenta dados e testemunhos sobre a violência contra mulheres e crianças no país africano.

A segunda mesa, com o defensor público da União, João Chaves, e o internacionalista e especialista em geopolítica, Prosper Dinganga, discute as políticas migratórias e a possibilidade de acolhimento de refugiados congolenses no Brasil, além da importância da justiça e dignidade para as vítimas do genocídio. 

Ambas as mesas serão moderadas pela atriz e modelo Prudence Kalambay, refugiada no Brasil. A organização ainda recomenda levar uma vela, que será acesa ao final do encontro.

Mais de 5 milhões morreram na Segunda Guerra do Congo

A Segunda Guerra do Congo, também conhecida como Guerra Mundial Africana, foi um conflito na República Democrática do Congo (RDC) de 1998 a 2003. O conflito começou com a invasão da RDC por Ruanda e Uganda, apoiando grupos rebeldes contra o governo de Laurent-Désiré Kabila. Rapidamente, a guerra envolveu nove países africanos e cerca de 20 grupos armados, resultando em aproximadamente 5,4 milhões de mortes, principalmente devido a doenças e fome provocadas pela guerra.

O conflito foi impulsionado por interesses políticos e econômicos, especialmente a exploração dos recursos naturais da RDC, como ouro, diamantes e coltan. Além das batalhas diretas, a guerra foi marcada por violações dos direitos humanos, incluindo massacres e violência sexual. Apesar da paz ser oficialmente declarada em 2003, a República Democrática do Congo continua enfrentando instabilidade e violência esporádica.

Serviço

Quando: sábado, 3 de agosto

Horário: das 16h às 18h30

Onde: Defensoria Pública da União (DPU São Paulo e Osasco) – R. Teixeira da Silva, 217 – Vila Mariana, São Paulo (SP)


Para mais informações, acesse o perfil oficial do coletivo A Voz do Congo.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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