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‘Aliado na educação’, diz professora ao receber slam e poesia na escola

O Slam do 13, tem mais de dez anos de atividades poéticas em escolas da cidade de São Paulo
A imagem mostra a poeta Jéssica Campos durante uma das apresentações do Slam do 13 em uma escola.

Foto: Thiago Peixoto

25 de abril de 2024

Com mais de dez anos de atuação na cena de poesia falada, o Slam do 13, uma das mais antigas batalhas de poesia do Brasil, tem levado as rimas e performances de artistas independentes às escolas de São Paulo, principalmente da Zona Sul. 

Ainda em abril, mais duas unidades de ensino conhecerão a equipe do primeiro grupo de slam a levar batalhas de poesia para dentro das escolas, o que ocorreu em 2013. Desde então já circulou por dezenas de instituições da rede pública e privada. Compõem o coletivo os poetas e produtores culturais Caio Feitoza, Maite Costa, Jéssica Campos, Santos Drummond e Thiago Peixoto.

Com apoio do Fomento à Cultura da Periferia, edital da secretaria municipal de cultura de São Paulo, o coletivo já visitou três escolas e deve passar por mais três ainda no primeiro semestre. 

“É uma atividade que dá muito certo e vai ao encontro do trabalho desenvolvido pelos professores, muitos utilizam as poesias do slam como ferramenta para dialogar com os alunos sobre diversas temáticas trabalhadas em sala de aula”, explica, em comunicado à imprensa, o poeta e cofundador Thiago Peixoto.

Durante as atividades realizadas em quadras esportivas ou no pátio, alunos que se mantinham anônimos, encorajaram mutualmente a recitar seus poemas. Em um dos encontros, o aluno Ruan Vanildo Almeida de Araújo Silva, de 16 anos, recitou um de seus poemas aos mais de 200 colegas de escola presentes. Ele destacou que é na poesia onde se encontra e se liberta a ponto de expressar sem medo o que sente.

Professora da rede pública de ensino, Jennifer Silva já recebeu o grupo duas vezes na E.E. Reverendo Jacques Orlando Caminha D’Ávila, onde é coordenadora. Para ela, é uma oportunidade dos alunos se identificarem com as referências que dialogam com a realidade deles.

“O slam é potente, nossos alunos amam e a escola fica maravilhada com o poder que tem o slam na educação, na vida dos estudantes. É um aliado”, afirma.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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