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Dia Mundial da Conscientização sobre Autismo: 5 pessoas negras com autismo para acompanhar nas redes

Conheça cinco perfis que tratam sobre o espectro autista, racismo e direitos de pessoas com condições neurológicas
A imagem mostra o casal que administra a página Família Afroatípica nas redes sociais. Eles apresentam a rotina de cuidar do Ben, uma criança com autismo e Trissomia 21, popularmente conhecida como Síndrome de Down.

Foto: Reprodução/redes sociais

2 de abril de 2024

O Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo é celebrado nesta terça-feira (2). A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como objetivo difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano. O dia também busca possibilitar a redução da discriminação e do preconceito.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Transtornos do Espectro Autista (TEAs) atingem uma em cada 100 crianças no mundo. No Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, desse total, 24,3% são pessoas negras. 

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Para construir com a disseminação de informações sobre o autismo, a Alma Preta selecionou cinco perfis de ativistas negros com autismo que representam a luta diária contra o preconceito e o racismo.

Lucielys Magalhães

A professora da rede pública, mestranda, especialista em Psicopedagogia Clínica, palestrante e mãe de quatro filhos, Lucielys Magalhães, utiliza as redes sociais para tratar da educação de pessoas com autismo com métodos antirracistas. Ela recebeu seu diagnóstico da condição aos 39 anos. Nesta terça-feira (2), e estará em uma live que vai abordar o tema “Muito prazer, autistas negros existem”.

Sabrina Nascimento

Sabrina também é uma educadora, e mãe de gêmeas autistas e depois descobriu que também é uma pessoa com autismo, além de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Em seu perfil, ela fala sobre maternidade, direitos no serviço público, racismo e ativismo. Ela também estará na live com Lucielys Magalhães. 

Alpin Montenegro 

Alpin Montenegro é uma ativista negra, lésbica e diagnosticada tardiamente com TDAH e autismo. Em seu perfil, trata de autoestima, da importância do diagnóstico e também do debate de pautas que tratam de pessoas LGBTQIA+.

Família Afroatípica

O perfil da Família Afroatípica utiliza o bom humor para tratar das dificuldades de serem uma família negra e periférica com o Benyamin Luiz, uma criança com autismo, trissomia 21 — condição popularmente conhecida como Síndrome de Down —, deficiência auditiva e outras condições. O casal mostra na rotina, os direitos e processos na busca de uma melhor qualidade de vida para o garoto. 

Tio .Faso

Autista, TDAH e pai de autista, Tio .faso fala sobre autismo e paternidade em seus perfis. Designer de formação, ele aborda assuntos como crises, hiperfoco, estereótipos ligados ao autismo e outros temas.

Outros conteúdos

A instituição Vidas Negras com Deficiência Importam (VNDI) também é uma referência na luta contra a discriminação de pessoas negras com questões de neurodesenvolvimento humano. Lá, é possível encontra dados, estudos, depoimentos e instruções para a aplicação de conceitos anticapacitias

Já o podcast Introvertendo lançou o episódio “Onde o capacitismo e o racismo se encontram” voltado ao debate sobre da discriminação racial de pessoas atípicas.

* O termo “portador” é utilizado em casos de do paciente tem em seu corpo o agente causador da doença. O uso da expressão tem seu uso justificado em casos de doenças transmissíveis, sejam elas virais, bacterianas ou por outros agentes, como o hospedeiro.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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