Artesã e costureira, Vanussa Guajajara está sem poder trabalhar e garantir renda da sua família, por não ter condições de comprar uma nova máquina de costura. Natural da Aldeia Piçarra Preta, no Maranhão, ela escreveu uma carta falando sobre os percalços para conseguir desenvolver seu trabalho. O texto foi publicado nas redes sociais e uma campanha coletiva foi aberta para ajudá-la a custear seu equipamento de trabalho.
No texto, Vanussa, residente da terra indígena Rio Pindaré, afirma que a atividade que realiza não é apenas um hobby, mas a principal fonte financeira para custear as demandas do dia a dia. A artesã reitera que é uma das profissões que mais tem admiração, pelo conhecimento trazido por sua família e por ser passado como tradição, de geração em geração.
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“As minhas tias sempre fizeram o uso da costura para confecções da própria roupas, dos seus filhos e foram sempre passando esse conhecimento e eu fui uma das pessoas que tive o privilégio de aprender”, afirma, Vanussa, em texto veiculado nas redes.
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A artesã ainda conta que, desde quando começou a realizar trabalhos com a costura, o seu objetivo sempre foi garantir a sua autonomia financeira. Depois de nove anos da primeira compra da ferramenta usada diariamente, a máquina de costura parou de funcionar, impossibilitando a continuidade de produção e entregas de encomendas.
De acordo com Vanussa, o instrumento de trabalho já foi para manutenção por três vezes, mas, a cada conserto, não passa de dois meses de funcionamento. A situação agravou e a artesã, via redes sociais, realiza uma campanha de arrecadação coletiva, que pode ser feita diretamente para a sua conta através de transferência on-line.
Para mais informações, o Coletivo Pinga Pinga, formado por jovens de áreas camponesas, quilombolas, ribeirinhas e indígenas, está veiculando os dados da artesã e disponibilizando seu contato. Para ajudar, basta acessar o link.