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Ministério do Esporte repudia racismo em competição entre escolas de Brasília

Alunos utilizaram termos como “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” para se referir aos adversários durante uma competição escolar
Fachada do colégio Galois, em Brasília.

Foto: Reprodução

15 de abril de 2024

O Ministério do Esporte condenou os atos de racismo registrados durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília (DF) no início de abril.

Na ocasião, a Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima afirmou que os alunos do Colégio Galois proferiram falas racistas durante uma competição interescolar. No evento, alunos do Galois utilizaram termos como “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” para se referir aos estudantes da Escola Franciscana.

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Em nota, a pasta cita “indignação e tristeza” ao tomar conhecimento dos insultos direcionados aos jovens atletas, com a utilização de termos discriminatórios, classificados como “profundamente perturbadores”.

“É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar”, diz o texto.

Na visão da pasta, é crucial que o esporte e a escola sejam espaços onde todos se sintam bem-vindos e valorizados. “Além disso, é fundamental que atletas, torcedores, árbitros, dirigentes, educadores e todos os envolvidos no universo esportivo atuem de forma ética e responsável”.

O ministério ainda reforça que “o enfrentamento ao racismo e a promoção da igualdade racial são prioridades” ao citar que, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu um grupo de trabalho de combate ao racismo no intuito de lançar o Plano Nacional Esporte sem Racismo.

“Expressamos nossa solidariedade aos estudantes e suas famílias, afetados por este lamentável episódio. Reforçamos nosso compromisso em trabalhar para erradicar o racismo e todas as formas de discriminação do esporte e da sociedade. Não pouparemos esforços nessa luta”, conclui o documento.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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