Após o decreto de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul, mais de 21 mil novos cadastros foram registrados no programa Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) que, desde 2011, registra voluntários para demandas de assistência e repressão a situações de epidemias, desastres ou desassistência da população em caso de incapacidade do estado ou município. Até o fim da tarde da quinta-feira (9), quando a informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, o serviço contava com 68.464 mil cadastros, até o dia 30 de abril eram 46.718 mil voluntários.
Durante a atuação no estado, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados de Brasília à Base Aérea de Canoas (RS), com equipamentos, mantimentos e profissionais que lidam com a entrega e armazenagem de cesta de alimentos, além de integrantes da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros e equipes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo a pasta.
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o órgão está na busca de amparo ao Rio Grande do Sul ao intensificar operações de resgate e cuidados emergenciais. Segundo ela, serão enviados quantos profissionais, suporte e equipamentos forem necessários.
Além de tragédias ambientais, a Força Nacional do SUS também age em situações epidemiológicas, surtos e epidemias que apresentem risco de disseminação nacional; sejam produzidos por agentes infecciosos inesperados; representem a reintrodução de doença erradicada; apresentem gravidade elevada; ou extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do Sistema Único de Saúde.
O registro de novos voluntários pode ser feito através de formulário da pasta. O cadastro é permanente, de forma que convocações possam ser feitas em eventuais futuras missões.