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Seminário visa debater criação do Memorial da Pandemia de Covid-19

Iniciativa do Ministério da Saúde pretende transformar o momento de dor em memória e aprendizado
Na foto, dezenas de pessoas estão reunidas durante o seminário para concepção e criação do Memorial da Pandemia de Covid-19.

Foto: Julia Prado / Ministério da Saúde

11 de março de 2024

O Ministério da Saúde promove, nesta segunda (11) e terça-feira (12), em Brasília, um seminário para debater a criação do “Memorial da Pandemia de Covid-19”. A iniciativa pretende homenagear os 710 mil brasileiros que faleceram durante o período, considerado uma das maiores emergências sanitárias do mundo, e transformar o momento de dor em memória e aprendizado.

Segundo a pasta, o objetivo do evento é promover um debate entre especialistas, autoridades e profissionais de diversas áreas, que atuaram no combate ao negacionismo e às notícias falsas durante a pandemia. 

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Conforme informações da CPI da Pandemia divulgadas pelo Senado Federal, a população negra foi a mais atingida pelos efeitos da pandemia. Entre as pesquisas apresentadas, um estudo do Instituto Pólis de 2020 mostrou que a taxa de mortalidade por Covid-19 entre homens negros era de 250 por 100 mil habitantes enquanto a de brancos era de 157 óbitos por 100 mil habitantes.

Além de promover um momento de reflexões sobre como o mundo respondeu à pandemia, o encontro deve reforçar a importância da ciência na criação da vacina, do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto serviço de garantia do direito à saúde e pautar como a onda negacionista afetou a sociedade.

Relembrando esse cenário, o seminário do Ministério da Saúde vai ajudar a criar um plano estratégico para o museu e um edital público para escolher qual monumento deve abrigar o memorial. Dessa forma, artistas, arquitetos e outros profissionais também poderão participar da proposta.

A expectativa é a de que o memorial possa abrigar uma exposição que relate todos os episódios marcantes da pandemia, desde as primeiras notícias ao lockdown e os estudos científicos, até os momentos de êxito e descoberta como as primeiras vacinas, até o avanço das soluções digitais para iniciativas médicas, sociais e culturais.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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