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Carnaval: confira lista de 15 blocos afro espalhados pelo Brasil

A Alma Preta Jornalismo listou blocos afro e afoxés para a volta do carnaval após dois anos; veja também a programação dos cortejos

Imagem do bloco afro Ilê Aiyê, de Salvador, nas ruas.

Foto: Imagem: André Frutuoso/Odú Comunicação - Reprodução/ Blocos de Rua

16 de fevereiro de 2023

O Carnaval de 2023 vai tomar as ruas de várias cidades pelo país, marcando a volta dos cortejos e dos blocos após o período da pandemia de Covid-19 que suspendeu a maioria das manifestações carnavalescas nos anos de 2021 e 2022.

Segundo levantamento do Ministério do Turismo, essa retomada das festas de Carnaval deve movimentar cerca de 46 milhões de pessoas nos tradicionais destinos carnavalescos do país. Em localidades como Salvador (BA) e Ouro Preto (MG), a estimativa é de que a movimentação seja 30% maior do que a da última edição, realizada em 2020. Só na capital paulista, a prefeitura estimou um público de 15 milhões de pessoas nas folia das ruas durante o período.

“O retorno do carnaval neste ano terá um grande impacto na nossa economia, atraindo milhões de brasileiros e estrangeiros para as festividades no país. Isso só corrobora a força do turismo, como uma cadeia econômica capaz de criar empregos e gerar renda para a população, além de contribuir para a valorização da cultura nacional, bastante celebrada durante o período”, destacou a ministra do Turismo Daniela Carneiro, segundo a pasta.

Por todas as regiões do Brasil, há uma diversidade de blocos de rua que atraem a comunidade negra, além de trazerem apresentações que fortalecem a identidade e as tradições culturais afro-brasileiras. Nesse sentido, a Alma Preta Jornalismo traz indicações de blocos afro que tomarão as ruas de todas as regiões do país. 

Amapá – Bloco Kulembé

Imagem dos integrantes do bloco KulembéCrédito: Reprodução/Facebook Bloco Kumbelé

O bloco carnavalesco Kulembé foi criado em 2019 e acontece na área quilombola de Curiaú, localizada a oito quilômetros de Macapá, capital do Amapá. O local é considerado um sítio histórico e ecológico, onde vivem mais de 480 famílias remanescentes de quilombos, segundo informações da Amazônia Real.

O grupo procura levar ao carnaval do estado a mistura de batuques da comunidade quilombola, das tradições herdadas pelos antepassados e dos ritmos culturais típicos e de origem africana. Para isso, o bloco reúne os ritmos de batuque e maraxé (resultado de marabaixo e axé). O nome Kulembé faz referência aos trajes utilizados pelas pessoas negras nas roças, de acordo com informações do G1.

Programação: a iniciativa tomará as ruas da comunidade no dia 4 de março, às 16h, na Maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú.

Bahia – Bloco Ilê Aiyê

Imagem de bloco Ilê AiyêCrédito: Mateus Pereira/Gov-BA/Arquivo

O Ilê Aiyê nasceu em 1974 no Bairro da Liberdade em Salvador/BA, em plena ditadura militar, e é conhecido como o primeiro bloco afro do Brasil. Inspirado na cultura e religiosidade africanas, o bloco surgiu para ser um protesto contra o racismo e colocar nas ruas da cidade um grupo composto somente por pessoas negras, enaltecendo as raízes africanas da cultura nacional.

O grupo é resultado da ação da ialorixá Hilda Dias dos Santos (1923-2009), a Mãe Hilda Jitolu, e de seu filho Antonio Carlos dos Santos Vovô (1952), o Vovô do Ilê. Conforme informações disponibilizadas pelo Ilê Aiyê, o objetivo da iniciativa era educar e mostrar que o lugar das pessoas pretas é, também, ocupando as ruas para se divertir e propagar a sua alegria.

O grupo produz sua arte com música, dança, ilustração e vestuário e desenvolve, em paralelo, projetos de extensão pedagógica. Segundo informações do Itaú Cultural, uma escola comunitária foi fundada pelo grupo em 1988. A instituição oferece os primeiros anos do ensino fundamental e tem por eixo temático a equidade racial e de gênero. Uma escola de percussão abriu as portas em 1992 para formar jovens instrumentistas para a Band’Aiyê. Três anos depois, o Ilê Aiyê inicia a edição anual dos Cadernos de Educação, com textos sobre a história negra.

Programação: neste carnaval, no dia 18 de fevereiro, o Ilê Aiyê sairá às 21h do Curuzu, no bairro da Liberdade em Salvador. Nos dias 20 e 21, às 20h e 21h, respectivamente, o bloco sairá no Circuito Osmar, que fica no Campo Grande.

Bahia – Malê Debalê

male debaleCrédito: Divulgação/Malê Debalê

Com uma trajetória que já ultrapassa quatro décadas, o Malê Debalê é um dos blocos afro mais antigos do Brasil. Fundado em 1979, no tradicional bairro de Itapuã, em Salvador, o Malê leva diversos elementos da cultura preta e afrodescendente ao carnaval.

O nome do bloco surge de uma homenagem aos malês – escravizados muçulmanos que organizaram, em janeiro de 1835, o maior levante negro no período escravocrata do Brasil. O complemento ‘Debalê’, segundo artigo de Lúcia Fernandes Lobato, foi criado pelo grupo, inspirado na palavra ‘bali’ (um dos significados de ‘felicidade’, em iorubá). Assim, ao batizarem como ‘Malê Debalê’, os fundadores do bloco tinham a intenção de traduzir “negros felizes”.

Além do bloco, o Malê Debalê também promove a inclusão social de jovens negros e periféricos através de oficinas e ações sociais e educativas. O grupo também administra a Creche e Pré Escola Primeiro Passo Malê Debalê, que atende mais de 200 crianças de 3 a 5 anos, em tempo integral.

Programação: no Carnaval 2023, o Malê Debalê desfilará no Circuito Osmar (Campo Grande), nos dias 18/2, às 20h, e 20/2, às 18h.

Goiás – Afoxé Pilão de Prata

Bloco de Carnaval Pilão de PrataCrédito: Guilherme Minoti/Reprodução – Facebook Afoxé Pilão de Prata

O Afoxé Pilão de Prata é uma manifestação do patrimônio cultural afro-brasileiro da cidade de Goiás, na região central do estado de mesmo nome. De acordo com a tese de Pós-graduação em Performances Culturais de Eliene Nunes Macedo, o Bloco Pilão de Prata é um grupo que busca salvaguardar característica do território que, historicamente, é ocupado por negros. É um bloco e simultaneamente é um Afoxé que pertence à religiosidade do candomblé.

O grupo foi fundado em 2009 e, liderado por um historiador negro da cidade de Goiás, Paulo Sérgio Ferreira de Souza, articula conhecimentos científicos e conhecimentos ancestrais do seu território, mostrando as forças da cultura e da religiosidade de matriz africana.

Programação: no dia 18 de fevereiro, o cortejo festivo do Afoxé Pilão de Prata começa às 17h, com saída na Rua Reis do Oriente, Casa Verde, Quilombo de Santa Barbara.

Goiás e Distrito Federal – Bloco Afro Rum Black

Instrumentos do bloco Rum BlackCrédito: Reprodução/Facebook Bloco Afro Rum Black

O bloco afro Rum Black foi criado em dezembro de 2019 pelo mestre Cezinha Oliveira e pela gestora cultural Luanda Gabriela com a proposta de valorização da cultura afro-brasileira e africana. A fundação do bloco representou também a criação de um movimento cultural afrocentrado com ações em uma perspectiva quilombista nas comunidades periféricas de Valparaíso de Goiás/GO, no Distrito Federal e nas Regiões Integradas de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE).

O projeto chegou a ser institucionalizado com a formação da Associação Rum Black, que atende aproximadamente 200 famílias em situação de vulnerabilidade no bairro do Pacaembu (Valparaíso de Goiás) com assistência social, assim como na realização de oficinas de percussão para crianças.

Programação: no dia 20 de fevereiro, o bloco sairá na Cidade Ocidental, em Goiás, às 22h30. Para informações de mais apresentações, acesse as redes sociais do bloco afro.

Maranhão – Bloco Afro Akomabu

Akomabu Bloco de CarnavalCrédito: Wilson Dias/Agência Brasil

Em 1979, surgiu o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN-MA) com a proposta de desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade social da população negra maranhense, além de trabalhar pela valorização da história e cultura africana e afro-brasileira e propor políticas públicas para o combate ao racismo. Uma das ações realizadas pelo CCN-MA foi a criação, em 1984, do Bloco Afro Akomabu, considerado o primeiro do Maranhão.

A palavra Akomabu significa “a cultura não deve morrer” e o bloco procura valorizar a cultura afro-brasileira e afro-maranhense por meio das expressões artísticas e culturais. A agremiação congrega dança, música, o tambor e a religião.

Programação: no dia 18 de fevereiro, há um encontro marcado com o Akomabu a partir das 11h na sede do CCN, que fica na Rua dos Guaranis – Bares, São Luís/MA. Para informações de mais apresentações, acesse as redes sociais do bloco afro.

Minas Gerais – Angola Janga

angola jangaCrédito: Mayara Laila/Reprodução

O bloco afro Angola Janga foi fundado pelo casal Lucas Jupetipe e Nayara Garófalo, em 2015, em Belo Horizonte. O nome foi escolhido em homenagem ao Quilombo dos Palmares, originalmente chamado de Angola Janga, que significa “Pequena Angola”, para simbolizar um pequeno pedaço da África no Brasil.

A motivação para criar um bloco para pessoas negras surgiu de um episódio de racismo sofrido por Lucas Jupetipe em outro bloco mineiro. Em entrevista ao portal BHAZ, ele explicou essa decisão: “A gente precisava de um espaço seguro. Assim como existe um espaço seguro para as mulheres, para as questões LGBTQIAP+, nós resolvemos criar um espaço exclusivamente para quem se autodeclarava negro”.

Programação: neste carnaval, o cortejo do Angola Janga acontecerá no dia 19/2, às 12h, no Centro da capital mineira.

Minas Gerais – Bloco Afro Magia Negra

magia negraCrédito: Divulgação/Magia Negra

O Bloco Afro Magia Negra foi criado em 2013 pelo artista mineiro Camilo Gan. O objetivo principal do bloco é “promover a ‘afrobetização’ por meio da arte e cultura negra com o intuito de desfazer feitiços racistas”.

A banda do bloco conta com 60 membros divididos entre percussão, instrumentos de sopro e dança. O grupo utiliza diversos elementos característicos de blocos afro e traz água de cheiro e banho de pipoca em seu cortejo.

Programação: o Magia Negra promoverá um arrastão na quarta-feira de cinzas, se despedindo deste carnaval, dia 22/2, às 12h, no bairro Concórdia, em Belo Horizonte.

Paraná – Bloco Afro Pretinhosidade

Bloco de Carnaval PretinhosidadeCrédito: Stay Flow/Reprodução – Facebook Pretinhosidade

O Bloco Afro Pretinhosidade foi criado em 2018 por moradores da comunidade de Vila Torres, região de Curitiba, no Paraná, que já foi uma ocupação irregular em outros tempos. O grupo é fundado com a proposta de levantar o debate sobre a questão racial e sobre a valorização da periferia por meio da exaltação da cultura afro-brasileira e do resgate às raízes negras do Carnaval com expressões artístico-culturais afro.

Nas redes sociais, o bloco se intitula “exclusivo para componentes da raça negra”. De acordo com informações do Plural Curitiba, atualmente o Pretinhosidade tem 70 pessoas na bateria, 30 na dança e outras 100 no apoio. Desse montante, 98% dos integrantes são negros.

O bloco também realiza projetos sociais com aulas de percussão para crianças da comunidade. O grupo possui parceria com a ONG “Passos da Criança”, organização que fica na quadra ao lado da sede do bloco em Curitiba e que atende crianças em situação de vulnerabilidade.

Programação: no dia 19 de fevereiro, o Bloco Afro Pretinhosidade vai às ruas com concentração às 18h no Shopping Itália, na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba.

Pernambuco – Alafin Oyó

A Associação Recreativa Carnavalesca Afoxé Alafin Oyó foi fundada em 2 de março de 1986 na cidade de Olinda, em Pernambuco. Em yorubá, Alafin significa “Senhor do palácio” ou “Rei”. Oyó é uma região de Benin próxima à Nigéria, local de origem de muitas pessoas escravizadas que o Brasil recebeu. Xangó é o orixá padrinho dessa agremiação.

A associação nasce como um espaço onde pessoas negras de diferentes realidades podem se articular na luta pela afirmação da identidade negra e contra a discriminação racial. A agremiação também foi responsável por circular entre os anos de 1988 e 1991 o boletim informativo NegraAção, que não só divulgava as ações do próprio Afoxé, mas difundia reflexões sobre temas diversos articulados com a temática racial e com o movimento negro brasileiro.

Além de resgatar, fortalecer e divulgar a cultura negra por meio da música e das danças afro, o grupo desenvolve ações comunitárias como oficinas de percussão, capoeira, canto e serigrafia.

Programação: no dia 18 de fevereiro, haverá o cortejo oficial do Alafin Oyò. A concentração começa às 17h no Largo do Guadalupe, em Olinda.

Rio de Janeiro – Bloco Afro Lemi Ayò

Bloco de Carnaval Lemi AyòCrédito: Reprodução/Facebook Lemi Ayò

Em meados de 1986, a Associação Afro Cultural Lemi Ayò surgiu em São Cristóvão, no município do Rio de Janeiro, idealizado pela Família Martins com a finalidade de resgatar e difundir a cultura afro-brasileira, com suas histórias, ancestralidade e raízes, por meio da criatividade.

O grupo afro abriu sua participação no Carnaval do Rio em 1987, com seu primeiro desfile nas ruas de São Cristóvão e na antiga Avenida Rio Branco. Esse foi o primeiro ato de manifestação étnico-cultural do Lemi Ayò, que conteve a exibição de canto, dança, ritmo e indumentárias. Em yorubá, Lemi Ayò significa força e alegria.

Ainda em 87, a Associação Afro Cultural Lemi Ayò começou a desenvolver trabalhos de formação musical e expressão corporal, através dos projetos sociais Banda Show e do Bloco Afro. Nessas propostas, o grupo divulga e difunde a escola de percussão, que não apenas formam artistas de música e danças, mas também conscientiza sobre história e cultura afro-brasileira.

Programação: neste o ano, o Lemi Ayò sai às ruas no dia 21 de fevereiro, com concentração às 14h30 na Avenida Chile, centro da cidade do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro – Afoxé Raízes Africanas

raizes africanasCrédito: Reprodução/Facebook Associação Cultural e Recreativa Afoxé Raízes Africanas

Fundado na quadra da escola de samba Império Serrano, em 2002, por mulheres filhas de Oxum, o Afoxé Raízes Africanas hoje está sediado na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Além do cortejo no carnaval, a associação assume o compromisso de capacitar crianças, jovens, adultos e idosos, promovendo diversas oficinas.

Programação: o cortejo do primeiro afoxé de Belford Roxo acontecerá no dia 20/2. A concentração começará às 14h, no Posto 6, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Santa Catarina – Bloco Africatarina

Imagem de integrantes do bloco AfricatarinaCrédito: Reprodução/Grupo Público Bloco Africatarina

O Africatarina é uma iniciativa e também um projeto social fundado em Santa Catarina por Fátima Lima, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina, e pelo músico Edson Roldan, que foi mestre de bateria do bloco de carnaval Rastafari.

De acordo com informações do Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas de Lívia Wiprich Dorval Gonçalves, o bloco afro surgiu quando Fátima e Edson perceberam que havia muitas crianças na rua, no centro da cidade. Nasceu então a ideia de montar um projeto de arte-educação com o objetivo de ensinar, pesquisar, valorizar e divulgar as artes e a cultura afro-brasileira. O grupo nasceu em 2001 com um projeto piloto e, em 2002, passou a fazer parte de um programa de extensão da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Atualmente, o bloco funciona como ONG e atua em Florianópolis, Santa Catarina, onde oferece oficinas de percussão, dança afro, teatro e capoeira.

Programação: neste carnaval, no dia 17 de fevereiro, o bloco Africatarina sairá na 3° edição do Desfile Cortejo dos Blocos Afros de Floripa 2023, a partir das 18h30, com concentração no Instituto Arco-íris, Florianópolis/SC.

São Paulo – Zumbiido Afropercussivo

Zumbiido é uma comunidade fundada em 2007 composta somente por pessoas pretas que assumem para si a afro-descendência como referencial organizacional. A comunidade realiza em São Paulo uma série de ações que visam a promoção da cultura e de valores afro-brasileiros.

Nesse sentido, o Bloco Zumbiido Afropercussivo foi criado em 2013 e o seu ingresso se dá somente por pessoas autodeclaradas negras. Seu propósito é, através de processos criativos, ser o lugar da criação afrocentrada. No bloco, há a valorização da cultura preta por meio da música que mistura ritmos percussivos afro-brasileiros e africanos, além de um espaço de reflexão e vivência sobre os saberes e fazeres da cultura africana. Confira acima vídeo da Alma Preta Jornalismo sobre o grupo.

De acordo com informações disponibilizadas pelo grupo, o Zumbiido Afropercussivo é um núcleo de práticas que dissemina a cultura através da linguagem da música percussiva, do canto e da dança a fim de estabelecer um processo de interesse, não somente nas festividades, mas também na consciência racial, política e cultural da comunidade preta.

Programação: neste ano, o bloco Zumbiido Afropercussivo sairá no dia 18 de fevereiro em São Paulo-SP, no Largo do Paissandu, às 13h.

São Paulo – Ilu Obá de Min

ilu oba de minCrédito: Reprodução

Formado por mulheres negras em São Paulo, o Ilu Obá de Min foi fundado em 2004, pelas percussionistas Beth Beli, Adriana Aragão e Girlei Miranda, com o objetivo de manter e divulgar a cultura negra e o fortalecimento das mulheres negras. O nome da associação significa “Mãos femininas que tocam tambor para Xangô”.

O bloco, projeto mais conhecido da organização, desfila nas ruas de São Paulo desde o carnaval de 2005, com uma bateria composta inteiramente por mulheres. Em seus cortejos, o grupo homenageia mulheres negras de grande importância e destaque em diversas áreas da sociedade, como Leci Brandão, Elza Soares e Carolina Maria de Jesus.

Este ano os cortejos do Ilu Obá de Min acontecerão nos dias 17/2, às 18h, na Praça da República, e 19/2, às 14h, no bairro de Santa Cecília. A homenageada do ano é a ativista, escritora e filosófa Sueli Carneiro.

Leia também: Brancos são maioria entre os presidentes das escolas de samba em 2023

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