Por meio do projeto “Recrie o Amanhã”, com a autoria de Robinho Santana, a Converse quer amplificar as vozes das comunidades e instigar movimentos para construir um futuro melhor a partir da valorização da ancestralidade. A arte, para além de ferramenta de educação, é ferramenta de expressão do orgulho periférico, principal foco da marca no projeto deste mês.
Dentro da perspectiva de reverberar o potencial dos discursos das periferias na educação e na criatividade, a marca convidou o artista Robinho Santana para criar um mural em Diadema, cidade onde nasceu e cresceu, com o suporte de um membro da comunidade dos All Stars, criativos embaixadores da Converse, numa forma de expressarem seu orgulho periférico e celebrarem suas comunidades através da arte, procurando inspirar mais jovens a fazerem a diferença em seu meio.
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Robinho nasceu no Jardim Ruyce, periferia de Diadema (SP), se formou em design e fotografia e carrega referências da música e de esportes urbanos, como o skate e o basquete, em seu trabalho como artista visual, pesquisador e músico experimental. Mas o principal aspecto de seu trabalho é o diálogo com a vida e a cultura de homens e mulheres negros periféricos do Brasil para retratá-los de forma digna e com protagonismo, algo ainda raro na arte brasileira. Assim, ele os leva a estar em lugares que, estruturalmente, não são pensados para recebê-los, como os museus e circuitos artísticos.
A partir de reflexões com o artista sobre como vir da periferia influencia na educação e expressão artística e como os criadores podem elevar suas comunidades através do próprio trabalho, a Converse disponibilizou ferramentas para Robinho realizar um mural sobre essa temática, batizado de “Retomada”.
Partindo de uma experiência pessoal do próprio Robinho, a obra propõe uma reflexão sobre o tratamento recebido pelos jovens negros nos espaços que ocupam. No caminho para seu evento de formatura de faculdade, seu irmão foi parado pela polícia, e assim o mural reforça a importância da educação como agente de transformação para romper o racismo estrutural. Ele estará na própria cidade de Diadema, no espaço cultural Fábrica de Cultura, o que destaca a busca nas origens do artista como inspiração para a mudança.
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