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Rebeca Andrade pode fazer história com salto inédito nas Olimpíadas de Paris

Caso seja executado em uma competição oficial, o salto inédito pode ser batizado com o sobrenome da brasileira
Imagem mostra a ginasta brasileira Rebeca Andrade durante o treino para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Foto: Gaspar Nóbrega / COB

26 de julho de 2024

A ginasta Rebeca Andrade apresentou um vídeo ao Comitê Técnico da Federação Internacional de Ginástica (FIG) no qual realiza um movimento inédito, o salto Yurchenko com tripla pirueta (TTY), na véspera da estreia dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

O novo elemento pode significar um marco histórico na carreira da ginasta. Caso seja executado em uma competição oficial, o salto inédito pode ser batizado com o sobrenome da brasileira.

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A atleta se apresentou junto a seleção feminina de ginástica artística na Arena Bercy nesta quinta-feira (25) para os árbitros, após 20 dias de preparação. O treino de pódio é uma espécie de ensaio geral antes do início oficial da competição, que acontece no domingo (28) para as mulheres e sábado (27) para os homens. 

O elemento recebeu do comitê uma nota de dificuldade 6.0, o que o torna o segundo movimento mais difícil do aparelho, ficando atrás apenas do Biles 2, que é o Yurchenko com duplo carpado, homologado por Simone Biles com nota 6.4. 

Pouco antes do Brasil ingressar na arena de competição dos Jogos Olímpicos de 2024, Simone Biles e os EUA mostraram força. A estrela estadunidense acertou com precisão o salto mais difícil da ginástica artística feminina, o Yurchenko duplo carpado.

Apesar da expectativa, o movimento inédito não foi realizado por Rebeca durante o treinamento. Segundo o treinador Chico Porath, ele poderá ser utilizado numa final, mas sua estreia ainda não é certa.

“Fizemos a inscrição, mas basicamente foi uma parte burocrática de preenchimento de formulário. Ainda tem esse primeiro contato com o aparelho. Hoje a Rebeca conseguiu aquecer bem, sentiu o peso do elemento, mas vamos ter um processo longo pela frente. Tem as classificatórias, as possíveis finais para, por último, pensar nessa cereja do bolo”, disse Chico ao Comitê Olímpico do Brasil.

Rebeca executou com facilidade outros saltos de alta complexidade, como Cheng e Amanar, os mesmos que apresentou na conquista do ouro olímpico em Tóquio 2020. Nos demais aparelhos, a equipe brasileira testou as séries sem maiores novidades ou incidentes. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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