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Câmara ouve nesta semana suspeitos de mandar assassinar Marielle Franco

Comissão de Ética da Câmara dos Deputados investiga se houve quebra de decoro parlamentar por parte de Chiquinho Brazão
Imagem de Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa, suspeitos de planejar o assassinato de Marielle Franco.

Foto: Reprodução/ALERJ

15 de julho de 2024

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a convocação de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, para prestarem depoimentos à Câmara dos Deputados nesta semana. As audiências sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, ocorrerão por videoconferência.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara se reunirá nesta segunda-feira (15) para ouvir Rivaldo, Domingos e outras quatro testemunhas de defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido), acusado de ser um dos mandantes dos crimes. O depoimento de Chiquinho Brazão será na terça-feira (16), às 14 horas.

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Tanto Rivaldo Barbosa como Domingos Brazão prestarão depoimentos publicamente pela primeira vez. Ambos estão presos desde março e são réus no STF pelos crimes de homicídio e organização criminosa. Chiquinho Brazão também enfrenta as mesmas acusações e nega envolvimento nos crimes.

A Comissão de Ética da Câmara investiga se houve quebra de decoro parlamentar por parte de Chiquinho Brazão. Após o procedimento, que pode durar até 60 dias, pode haver um pedido de cassação do mandato, que precisaria da aprovação da maioria absoluta dos parlamentares.

Chiquinho Brazão nega as acusações e alega que os debates que teve com Marielle Franco não têm relação com o assassinato. Seu advogado, Cleber Lopes, argumenta que os fatos citados nas acusações ocorreram antes do mandato de Brazão e, portanto, não se aplicam ao Código de Ética da Câmara.

O processo no Conselho de Ética, representado pelo PSOL, está sob a relatoria da deputada Jack Rocha (PT-ES). Na semana passada, o Conselho ouviu o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que afirmou que o assassinato de Marielle foi uma tentativa de intimidar aqueles que se opõem aos interesses de milícias no Rio de Janeiro.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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