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Dia da Consciência Negra, um chamado para reflexão e construção de um futuro mais justo

A escolha da data, em memória de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo da história brasileira, simboliza a resistência e a coragem de quem se recusou a aceitar a opressão
Imagem mostra um punho cerrado de uma pessoa negra.

Foto: Oluwaseyi Johnson via Unsplash

20 de novembro de 2024

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é mais do que uma data no calendário: é um chamado à reflexão, à luta e à construção de um futuro mais justo. É uma oportunidade para relembrar a história, honrar as vidas de milhões de negros que enfrentaram o peso da escravidão e, acima de tudo, celebrar a força e a resiliência de um povo que continua lutando por igualdade e dignidade.

A escolha da data, em memória de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo da história brasileira, simboliza a resistência e a coragem de quem se recusou a aceitar a opressão. O Dia da Consciência Negra nos faz olhar para trás, reconhecer a dor de um passado de exploração e racismo, mas também nos convida a projetar um futuro onde o racismo não tenha mais espaço em nossas vidas e na sociedade.

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Celebrar este dia não é apenas lembrar a luta de nossos ancestrais, mas também reforçar o compromisso de erradicar o racismo em todas as suas formas. É reconhecer que as desigualdades ainda são uma realidade cruel, mas que a conscientização é uma arma poderosa para mudar esse cenário. É, acima de tudo, acreditar que a educação, a empatia e a união podem transformar o mundo.

Mais do que nunca, o Dia da Consciência Negra precisa ser vivido com emoção, como um tributo àqueles que vieram antes de nós e como uma promessa às próximas gerações. É a chance de nos questionarmos: que legado estamos construindo? O que podemos fazer hoje para garantir um amanhã onde todas as cores sejam igualmente valorizadas?

Que o 20 de novembro seja um dia de reflexão e ação, um lembrete de que o sonho de um país livre de preconceitos é possível. Porque a luta pela igualdade racial não é apenas de quem sofre com o racismo, mas de todos que acreditam em justiça, humanidade e amor.

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  • Felipe Ruffino

    Felipe Ruffino é jornalista, pós-graduado em Assessoria de Imprensa e Gestão da Comunicação, possui a agência Ruffino Assessoria e ativista racial, onde aborda pautas relacionada à comunidade negra em suas redes sociais @ruffinoficial.

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