Carnaval também é época de levantar a bandeira da diversidade. Por isso, a Alma Preta selecionou oito blocos no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Belo Horizonte que celebram o respeito e a curtição na maior festa de rua do mundo.
Rio de Janeiro
Amigos da Onça
De Lulu Santos a Bob Marley e composições autorais, o bloco Amigos da Onça trás muita dança, fantasias bem felinas celebram a diversidade e fluidez selvagem do Carnaval carioca.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
A concentração do bloco começa às 7h da manhã, no sábado, dia 18 de fevereiro, e o evento é gratuito. São esperadas cerca de 12 mil pessoas no cortejo que vai do Posto 3 ao Posto 1 da Praia do Flamengo.
Divinas Tretas (Antigo Toco-Xona)
Esse é o primeiro bloco LGBTQI+ criado por mulheres lésbicas, em 2007, e apresenta repertórios cheios de releituras de clássicos, que vão desde Madonna a É o Tchan.
Programado para acontecer dia 19 de fevereiro, o bloco terá concentração às 8h e dispersão às 00h, na Praia do Flamengo, nº 340.
São Paulo
Siga Bem, Caminhoneira
Voltado à mulheres lésbicas, pessoas trans, bissexuais, não binárias, o “Siga Bem, Caminhoneira” é um dos mais tradicionais blocos de diversidade em São Paulo. Desde 2017 o bloco apresenta sambas e afoxés em seu repertório.
A concentração do “caminhão” acontece no dia 17 de fevereiro, a partir das 13h na Praça Marechal Deodoro.
Bloco Risca Fada
Para dar início ao “fuzuê”, o bloco convidou Karol Conká para estremecer o Centro de São Paulo no pré-carnaval. No domingo, (4) a mamacita, como é conhecida a artista, se apresenta na Santa Cecília a partir das 12h.
Fortaleza
Bloco Mambembe
Organizado pelo Coletivo As Travestidas, o bloco é o primeiro idealizado por travestis e transformistas no Ceará. Em sua sétima edição, o bloco promete muita diversão, glitter e close certo para curtir essa folia.
Em 10 de fevereiro, a partir das 22h, o bloco se concentra para o desfile que começa na Praça Pelotas, no Centro de Fortaleza.
Bloco Cola Velcro
Dedicado a mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais. Fundado em 2017, o bloco é puxado por mulheres percussionistas, que prometem agitar o Carnaval e Fortaleza e promover um espaço seguro ao público feminino e LGBT+.
Belo Horizonte
Abalô-caxi (Antigo Alô, Abacaxi)
Dia 11 de fevereiro está reservado para o Abalô-caxi, antigo bloco “Alô, Abacaxi”, um Carnaval tropicalista LGBT+, que saiu pela primeira vez com o novo nome na folia de BH em 2023. São esperadas mais de 250 mil pessoas para o cortejo que começa na Avenida Amazonas, no Centro.
Truck do desejo
Fundado em 2018, o bloco também é um coletivo de mulheres lésbicas, bissexuais, não-binárias e trans de BH. O primeiro cortejo, em 2019, levou 10 mil pessoas às ruas e, no segundo ano, foram 30 mil. Para 2024 as expectativas são ainda mais altas, cerca de 40 mil foliões são esperados. O cortejo acontece na terça de carnaval (13), com concentração na Avenida Brasil, bairro Santa Efigênia, a partir das 9h.