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FLIP 2023 terá programação afrocentrada

Famosa feira literária em Paraty, Rio de Janeiro, terá mais de 40 horas de atividades, entre lançamentos de obras, exibição de documentário e shows
Imagem mostra dezenas de pessoas de costas assistindo mesa de debate na FLIP 2022.

Foto: Walter Craveiro/Flip

10 de novembro de 2023

Em celebração aos 20 anos de uma das maiores feiras literária da América Latina, a Casa Poéticas Negras, uma organização que atua no enfrentamento ao racismo com ações de letramento e conhecimento, tem programação afrocentrada para a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) de 2023. Os eventos acontecem entre os dias 22 e 26 de novembro, no interior do Rio de Janeiro.

Durante os cinco dias de programação gratuita, a Casa Poéticas Negras deste ano contará com mais de 40 horas de atividades afroreferenciadas, com mesas literárias, lançamentos de livros, sessão de autógrafos, slam, poesia, exibição do documentário “Moa do Katende” e shows.

Os eventos terão ainda presença de convidadas como Katiuscia Ribeiro, Luciana Barreto, Dani Balbi, Fayda Belo, a escritora cubana Teresa Cárdenas, e a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Taina de Paula.

O espaço também será palco para o lançamento de mais de 50 publicações de obras dos catálogos das editoras Coletivo Diversos, FEMINAs, Jandira, Kitembo, Miolo Mole, Pallas e Telha, todas dedicadas à literatura afrobrasileiras, diaspóricas, indígenas e sessão de fotos e autógrafos.

A programação contará ainda com uma área dedicada ao empreendedorismo local e de impacto social e a presença das marcas de Apoema, Ateliê de Benguela e Ateliê Lúh, Dani Guira. além da NUDE, que vai oferecer degustação de seus produtos 100% plant based e zero pegada de carbono.

Em sua última edição, a FLIP recebeu mais de 25 mil pessoas. A fundadora Angela Damasceno comenta sobre a importância de ter pessoas negras e indígenas na ocupação de lugares com diversidade de público na atuação da luta antirracista.

“Na Casa Poéticas Negras acreditamos que o letramento racial e social é a base para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde cada voz é uma história a ser ouvida, cada identidade é um patrimônio a ser valorizado.”, pontua.

A programação completa está disponível no site.

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