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O que vai rolar na Batekoo Verão SP?

Na primeira edição de 2024, o CEO Arthur Santoro promete uma festa com muito fervo e diversidade de artistas
Imagem mostra uma mulher negra dançando em festa da Batekoo.

Foto: Divulgação

24 de janeiro de 2024

Por: Guilherme Montenegro

Em um momento de efervescência cultural pré carnaval e véspera do aniversário da cidade de São Paulo, a BATEKOO se prepara para sua primeira grande edição do ano na capital paulista, trazendo uma energia única que reflete suas raízes em Salvador (BA). Em entrevista exclusiva, Arthur Santoro, CEO da BATEKOO, compartilhou suas perspectivas sobre o movimento e o cenário cultural negro em 2024.

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Nascida em Salvador em 2014, a BATEKOO evoluiu além de um conjunto de eventos, estabelecendo-se como um marco de resistência e identidade afro-brasileira. O evento se tornou um ponto de encontro onde a diversidade cultural é celebrada, reafirmando seu papel como um espaço de empoderamento negro e LGBTQIAPN+ na cultura brasileira. Nesta edição, cada ingresso vendido tem um valor adicional destinado à Escola B, um projeto educacional da BATEKOO, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento e a capacitação da comunidade.

Santoro expressou grande entusiasmo com as próximas iniciativas da BATEKOO. “Esta edição em São Paulo é a primeira após nosso festival do ano passado, e estamos trazendo o calor do verão com o pagodão baiano,” disse ele. “A recente inauguração da Casa BATEKOO em Salvador influencia diretamente a escolha do nosso lineup, destacando artistas de fora de São Paulo e mostrando a diversidade cultural que nos define.”

Ele também mencionou a inclusão de artistas internacionais, como a rapper angolana Code Jas, refletindo a expansão global da BATEKOO. “Estamos ansiosos para apresentar talentos incríveis de diferentes partes do mundo, mostrando a riqueza da nossa cultura”. Por outro lado, o público desta edição poderá reencontrar o DJ Freshprince da Bahia, o sócio de Arthur nessa empreitada.

Falando sobre o cenário cultural brasileiro, Santoro destacou a crescente atenção global. “O Brasil está nos holofotes globais, e isso inclui nossa cena cultural. A escolha da Beyoncé pelo Brasil, especialmente pela Bahia, é um exemplo disso”, comentou. 

Ele refletiu sobre os desafios enfrentados pelo movimento, especialmente em um contexto pós-pandemia. “Ainda há obstáculos na construção e manutenção de movimentos culturais negros, mas estamos aqui para superá-los.”

Serviço

Data: 24 de janeiro de 2024

Horário: 23h às 06h

Local: Sociedade Rosas de Ouro – R. Cel. Euclides Machado, 1066 – Jardim das Gracas, São Paulo – SP, 02713-000

Classificação: 18 anos

Ingressos: Disponíveis aqui.

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