A Universidade Federal Fluminense (UFF) iniciou a segunda edição do projeto Atelerió nesta segunda-feira (6) no Centro de Artes. A programação, que vai até o dia 12 de novembro, promove reflexões sobre o racismo na sociedade e a contribuição significativa da ancestralidade negra na luta antirracista.
O tema desta edição é o “Aquilombamento, Cuidado e Cura,” que proporciona a ideia de que se aquilombar, isto é, reunir comunidades negras em eventos, projetos, grupos e espaços de debate, é um caminho fundamental para a cura da mente, do corpo e do espírito desta população.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
O conceito “Atelerió” presta homenagem a mulheres negras com destaques em universidades, como a educadora Helena Theodoro, conhecida por suas contribuições na pesquisa sobre a cultura negra, e a ex-pró-reitora de Graduação da UFF, Alexandra Anastácio, falecida em julho deste ano.
O evento também promete ser um espaço de celebração, reflexão e fortalecimento da comunidade negra. Nesta edição, os temas propostos para as mesas reafirmam a importância e a urgência da luta antirracista baseada em tecnologias e vivências ancestrais.
No último dia das mesas, que encerram em 10 de novembro, Mãe Nilce Naira de Iansã e Mãe Márcia D’Oxum se unem ao Pastor Júlio César Oliveira, o Frei David e o Prof°. Babalawô Ivanir dos Santos para o debate “Racismo ou Terrorismo Religioso? Estratégias de enfrentamento e cura”, que acontece às 14h.
Junto ao Centro de Artes, a segunda edição do Atelerió também se propõe homenagear representantes pretos que se destacam na Academia. Como “Destaque no Aquilombamento na Ciência”, a trajetória de Helena Theodoro e sua obra “Um quilombo Vivo” são valiosas para ressaltar a importância de resguardar e exaltar a história de memória do povo preto. Após a homenagem, Theodoro realizará a conferência “Um quilombo vivo”.
Confira aqui a programação completa do evento.