Robson da Silva foi preso em casa; mobilização tenta provar inocência, caso ainda não tem data de julgamento
Texto: Guilherme Soares Dias | Edição: Nataly Simões | Imagem: Acervo Pessoal
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A família tenta provar a inocência do ajudante de pedreiro Robson da Silva, de 39 anos, preso em casa, na Pedra de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro acusado de ser chefe de uma milícia.
Robson foi preso em casa depois de voltar de uma obra em que trabalhava no dia 27 de julho, segundo informações do Jornal o Dia. “Foi confundido como um dos chefes de uma milícia no RJ. Sem provas nenhuma. Preso Injustamente. A família vem tentando provar sua inocência para conseguir sua liberdade”, escreveu a ativista Tati Nefertari, em post no Twitter.
De acordo com o jornal carioca, Robson não tem antecedentes criminais, é pai de quatro filhos e mora com dois deles, adolescentes, e com a mulher. “Estamos numa situação difícil porque estamos batalhando para também ajudar a mulher dele, que não trabalha, e meus irmãos menores”, conta o filho do ajudante de pedreiro, Jackson Pereira, de 23 anos.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) afirma que o caso foi concluído, remetido ao Ministério Público, que realizou a denúncia, e à Justiça, que deferiu a prisão preventiva. Ele foi preso por agentes da 32ª DP (Taquara), em cumprimento de mandado de prisão por homicídio e ocultação de cadáver.
Como não houve flagrante, Robson não passou por audiência de custódia. Ainda não há data marcada para audiência. O Alma Preta procurou o Ministério Público do Rio de Janeiro e pediu informações sobre o caso. Até a publicação deste texto, o órgão não se posicionou.