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Ministério Público pede júri popular para acusado pela morte de Marielle Franco

Maxwell Simões Corrêa responde como participante do crime que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018
Projeção em homenagem à vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro.

Foto: Mauro Pimentel / AFP

13 de março de 2024

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou que Maxwell Simões, réu por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, vá a júri popular. A solicitação ocorreu durante as alegações finais na ação penal movida contra o acusado.

Apresentado pela Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes (GAECO/FTMA), o pedido inclui a manutenção da prisão preventiva do réu em presídio de segurança máxima.

Segundo a investigação, Maxwell auxiliou no assassinato monitorando a rotina de Marielle, além de ter ajudado com a troca de placas e com o desmanche do carro usado no crime, e de ter sido responsável pelo sumiço das capsulas da munição. 

“Além de fornecer inegável ajuda aos executores para a obtenção de uma nova placa, bem como para a troca, destruição e desaparecimento daquela que anteriormente guarnecia o automóvel, juntamente com algumas das cápsulas dos projéteis, foi ele o responsável por contactar o indivíduo que fez desaparecer o Chevrolet Cobalt utilizado na empreitada”, destaca a Força Tarefa ao MPRJ.

Maxwell, conhecido como Suel, também responde pela tentativa de homicídio  da assessora parlamentar Fernanda Gonçalves, que estava no veículo, mas não foi atingida pelos disparos.

Relembre o caso

Marielle Franco e Anderson Silva foram assassinados a tiros quando retornavam de um evento no centro do Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018.  

O principal suspeito da autoria do crime é Ronnie Lessa, apontado como mandante após a delação de Élcio de Queiroz, responsável por dirigir o carro usado no crime. 

O crime passou a ser investigado pela Polícia Federal em 2023, após determinação do então ministro da Justiça Flávio Dino. 

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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