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Paralimpíadas de Tóquio 2021: Paratletas negros de PE representam o Brasil

O trio do atletismo, Lalá, Leylane Castro, Jeohsah Santos, e Raimundo Nonato, do Futebol de 5 fazem parte do grupo de 12 atletas que representam o estado na competição olímpica

Texto: Redação I Edição: Lenne Ferreira I Imagem: Salatiel Cícero

Paralimpíadas de Tóquio 2021: Conheça os quatro paratletas negros pernambucanos que representarão o Brasil

23 de agosto de 2021

As Olimpíadas de Tóquio 2021 foram apenas a primeira parte do período em que os brasileiros ficam vidrados na tela torcendo pelos seus representantes. Na próxima terça-feira (24), a cidade recebe as Paralimpíadas e Pernambuco não vai ficar de fora. Com uma delegação composta por 12 pessoas, o estado leva para o outro lado do mundo 4 paratletas negros: o trio do atletismo, Lalá, Leylane Castro, Jeohsah Santos, e Raimundo Nonato, do Futebol de 5. 

O quarteto se soma com nomes como Andreza Vitória e Evani Calado (Bocha) e Moniza Lima (Goalball), Phelipe Rodrigues e Maria Carolina Santiago (natação), ambos que já haviam conquistado índice e cravado a participação na maior competição esportiva do mundo, antes da saída da lista oficial. Entre os treinadores, estão Poliana Cruz, Paulo Molitor (tênis de mesa) e Ismael Marques, o único treinador negro à ir a Tóquio do estado. 

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Dos doze pernambucanos que estarão nas Paralimpíadas, seis fazem parte dos programas de incentivo ofertados pelo Governo de Pernambuco através da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco. Jeohsah Santos, por exemplo, é contemplado pelo programa Bolsa Atleta PE, programa voltado às modalidades olímpicas e não olímpicas, enquanto Ismael Marques, Leylane Castro, Ana Cláudia, Raimundo Nonato e Carol Santiago fazem parte do Time PE, projeto de incentivo dedicado exclusivamente para esportes olímpicos.

E a representatividade também inclui municípios fora do eixo metropolitano. Entre os paratletas pernambucanos, cinco deles são do Agreste e Sertão do estado. Todos são considerados referências nas suas modalidades. 

Para conhecer um pouco mais do quarteto negro e pernambucano que estará em Tóquio e ao vivo na sua tela pelas próximas semanas, a Alma Preta Jornalismo preparou uma lista. Confira:

Leylane de Castro 

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Imagem: Reprodução/Instagram

Natural do município de Gravatá, 85km da capital pernambucana, a jovem de 26 anos está em Tóquio para competir por medalha no atletismo. Com foco nas categorias dardo, disco e peso, constantemente Leylane viaja à capital para colocar em prática suas habilidades em treinos intensos.  Nos olhos do mundo nos próximos dias, a paratleta, em suas redes sociais, afirma estar confiante por bons resultados. Na bagagem, já possui títulos como penta-campeã brasileira e medalha de prata no Parapan de Lima, no Peru, em 2019.

Raimundo Nonato Mendes  

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Imagem: Reprodução/Instagram

Duas vezes campeão paralímpico nacional e duas vezes campeão mundial. Nascido em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, Raimundo Nonato Mendes é um dos grandes nomes da modalidade Futebol de 5 do país. O paratleta trouxe o ouro para casa, quando competiu em Londres, em 2012, no Rio, em 2016, além de concorrer o título de melhor atleta de toda a Paramlimpíada. Hoje, aos 34 anos, ainda comemora o feito de ter sido integrante da Seleção Brasileira.

Jeohsah Beserra 

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Imagem: Reprodução/Instagram

Desde 2012 Jeosah – natural da cidade de Pesqueira, na região agreste de Pernambuco – pratica a modalidade de salto em altura classe T44. Em 2016,  foi convocado para integrar a delegação brasileira na categoria nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. No ano seguinte, foi o terceiro colocado no Parapan-Americano e em 2018 protagoniza o Mundial de Jovens na Suíça. Nesse mesmo ano foi o segundo colocado no Grand Prix da Alemanha. Títulos conquistados através de treinos que, até hoje, são feitos no quintal de casa. 

Ana Cláudia (Lálá) 

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Imagem: Reprodução/Instagram

Ana Cláudia, mais conhecida como Lálá, já é considerada a melhor paratleta do Brasil e das Américas. Natural de Nazaré da Mata, a paratleta é a segunda melhor do mundo nos 100 metros rasos na classe T42. Com a última conquista registrada ao ocupar o terceiro lugar no Mundial de Atletismo Paralímpico em Doha, no Catar, em 2015, a paratleta conta com uma coleção de mais de 50 medalhas de ouro, conquistadas em competições regionais e nacionais. Além disso, guarda ainda, mais 2 de prata, e 1 de bronze. 

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