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Aprovação de Bolsonaro é maior entre quem se declara branco, aponta Datafolha

14 de agosto de 2020

Presidente também é mais bem avaliado entre os empresários e os mais ricos, no entanto, indíce de rejeição do atual governo caiu em vários segmentos

Texto: Redação | Edição: Nataly Simões | Imagem: Edilson Dantas/O Globo

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com a melhor avaliação desde o início do mandato. De acordo com nova pesquisa do Datafolha, 37% dos brasileiros consideram o atual governo bom ou ótimo, ante 32% na pesquisa anterior, de junho. O presidente é melhor avaliado entre quem se declara branco ou amarelo (40%), oscilando para 37% entre os autodeclarados pardos e caindo para 25% entre pretos.

O presidente segue melhor avaliado também entre os empresários (58%). Entre os pobres, com renda de até dois salários minímos, a aprovação do presidente é de 40%. A curva de rejeição de Bolsonaro também caiu de 44% para 34% entre os que o consideravam rum ou péssimo. Em agosto, 27% consideram o governo regular, ante 23% em junho.

Segundo o Datafolha, existe uma correlação entre a aprovação de Bolsonaro e a distribuição do auxílio emergencial de R$ 600, ainda que não direta. Entre aqueles que fizeram o pedido e receberam, 42% acham o governo bom ou ótimo.

Bolsonaro também melhorou sua aprovação na região mais populosa do Brasil, o Sudeste, onde a aprovação do atual governo subiu de 29% em junho para 36% em agosto, enquanto a rejeição caiu de 47% para 39%. O presidente segue melhor avaliado no Sul, no Norte e no Centro-Oeste, onde 42% o avaliam como bom ou ótimo.

Uma das quedas mais significativas na rejeição ao presidente ocorreu entre os jovens de 16 a 24 anos. Nessa faixa etária, caiu de 52% para 41% quem classifica Bolsonaro como ruim ou péssimo. Grupos que em junho rejeitavam mais o governo também viram quedas no índice em agosto. Entre pessoas com curso superior (54% para 47%) e mais ricos, acima de 10 salários mínimos mensais (52% para 47%).

O Datafolha entrevistou, por telefone, 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

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