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Municípios debatem propostas para Estatuto da Igualdade Racial em MG

Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza encontros regionais com a sociedade para subsidiar o processo legislativo do Estatuto da Igualdade Racial
Registro do último Seminário Legislativo Estatuto da Igualdade Racial de Minas Gerais, em Juiz de Fora.

Registro do último Seminário Legislativo Estatuto da Igualdade Racial de Minas Gerais, em Juiz de Fora.

— Elizabete Guimarães / Assembleia Legislativa de Minas Gerais

25 de junho de 2024

Cidades mineiras têm realizado seminários para complementar a elaboração do Estatuto da Igualdade Racial, previsto pelo Projeto de Lei (PL) 817/2023, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg).

A proposta determina a criação do Estatuto da Igualdade Racial e o institui como instrumento de orientação para políticas públicas, ações, iniciativas e programas de promoção à igualdade racial do estado. 

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O estatuto busca “garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, defesa de direitos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação”. 

O texto legislativo é de autoria das deputadas estaduais Macaé Evaristo (PT), Ana Paula Siqueira (Rede), Andréia de Jesus (PT) e Leninha (PT), e aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Para ampliar o debate sobre a temática e subsidiar o processo legislativo, a Assembleia criou o “Seminário Legislativo Estatuto da Igualdade Racial”, que tem realizado encontros com a sociedade civil e parlamentares pelo estado. 

Nos encontros, são debatidos três temas centrais: Direito à Vida Digna, Acesso ao Meio Ambiente Saudável, ao Trabalho, à Justiça e à Segurança; Combate ao Racismo, Ações Afirmativas e Diversidade Religiosa; e Financiamento de Políticas Públicas, Representatividade e Participação Social.

O último encontro foi realizado na segunda-feira (24), em Juiz de Fora, onde foram aprovadas 12 novas propostas, nas temáticas de financiamento de políticas públicas, representatividade e participação social. 

Para a deputada Andréia de Jesus, a intenção é construir um documento que contemple todas as identidades regionais, para possibilitar uma reparação histórica para a comunidade negra e suas próximas gerações.

“Tão importante quanto reparar e frear as desigualdades é criar oportunidades para a imensa população negra que vive encarcerada, para as mulheres negras que são as maiores vítimas de violência doméstica e para a juventude que precisa enxergar um futuro melhor”, comentou a parlamentar em nota.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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