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MIR anuncia investimento de R$ 1 milhão em edital para fomento da cultura dos povos quilombolas e de terreiros

As inscrições para o Edital Mãe Gilda de Ogum começam dia 2 de fevereiro
Lavagem do Cais do Valongo, por religiosos de matriz africana, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Foto: Lavagem do Cais do Valongo, por religiosos de matriz africana, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

22 de janeiro de 2024

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) anunciou um investimento de mais de R$ 1 milhão em um edital de fomento à cultura dos povos quilombolas e de terreiros. A iniciativa é em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz e levará bolsas de até R$ 50 mil para financiar projetos ligados à economia e à cultura dos povos quilombolas e de religiões de matriz africana.

O edital também prevê a inclusão de projetos relacionados à agroecologia dessas comunidades.

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Serão escolhidos até dez projetos para cada linha de fomento, totalizando 30 iniciativas a serem escolhidas. As linhas de incentivo são Economia do Axé, Cultura dos povos de terreiro e comunidades de matrizes africana e Agroecologia dos povos de terreiro e Comunidades de Matrizes Africanas.

Podem se inscrever organizações da sociedade civil localizadas pelo menos há 1 ano em Territórios de Povos de Terreiros e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. 

Movimentos sociais baseados e atuantes em territórios de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africanas e Povos de Terreiros podem se inscrever mediante a indicação de parceria, de acordo com resumo executivo do projeto.

As inscrições para a Chamada Pública do Edital Mãe Gilda de Ogum começam no dia 2 de fevereiro.

Mãe Gilda de Ogum foi Gildásia dos Santos e Santos, ialorixá do Ilê Axé Abassá de Ogum, em Salvador (BA), e ativista contra intolerância religiosa. Na data de seu falecimento, 21 de janeiro, é celebrado o Dia da Luta contra a Intolerância Religiosa.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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