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Filme sobre luta por cotas raciais na USP é exibido em mostra de documentários

Universidade pública foi a última do Brasil a aderir a política de cotas raciais
Bastidores do curta "As Placas São Invisíveis", produzido em 2015.

Foto: Divulgação/ CTR ECA USP

12 de abril de 2024

O filme “As Placas São Invisíveis” foi selecionado para integrar a 29ª edição do “É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários”, em São Paulo. A obra apresenta um registro da Universidade de São Paulo (USP) a partir da vivência de quatro estudantes negras de cursos de graduação. 

Fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) iniciado há dez anos, o curta-metragem tem direção de Gabrielle Ferreira e produção de André Cury, ex-alunos do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

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A captação das imagens e depoimentos foi feita em 2015, ocasião em que menos de 15% dos estudantes da USP se autodeclaravam negros, anos antes de a instituição aderir às cotas raciais em 2018.  A universidade foi a última das grandes universidades públicas do país a aderir às cotas raciais. 

Em janeiro deste ano, o filme fez parte da programação da Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais. A exibição é reconhecida como o maior e mais significativo evento do país voltado para o cinema não-ficcional.

“As Placas São Invisíveis” terá duas sessões presenciais na programação do “É Tudo Verdade”. Nesta sexta-feira (12), o Cine Itaú Augusta SP apresenta o filme às 16 horas, enquanto o Instituto Moreira Salles deve exibir a produção no domingo (14), às 19h30.

Ambas sessões contarão com acessibilidade (audiodescrição e tradução em Libras) por meio do aplicativo MobiLoad. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes de cada sessão.

Além das exibições presenciais, o filme estará disponível gratuitamente entre os dias 15 e 30 de abril na plataforma de streaming Itaú Cultural Play. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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