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Iniciativa do Instituto Serrapilheira dará até R$ 440 mil para podcasts de pessoas negras

O projeto premiará até oito programas voltados para a área da ciência, com até R$ 55 mil cada um
Na foto, uma mulher negra conduz um podcast.

Foto: Reprodução / Pexels

23 de abril de 2024

Uma iniciativa do Instituto Serrapilheira financiará podcasts de ciência liderados e compostos por pessoas negras. O fomento de até R$ 440 mil tem como objetivo ampliar a diversidade no mercado audiovisual. As inscrições devem ser realizadas através do link, até o dia 14 de maio, às 16h.

Ao todo, serão aceitas até oito propostas de podcasts na temática selecionada. Cada um receberá cerca de R$ 55 mil para custear a produção de uma temporada do podcast. Além do valor também serão ofertados treinamentos de oito semanas de duração com especialistas da área.

Os podcasts são livres para abordar qualquer tema dentro das áreas apresentadas, em formatos que incluem mesas-redondas, entrevistas, reportagens, narrativas ficcionais, pessoais e outros. 

O edital busca dar visibilidade as produções majoritariamente negras nas áreas da ciência apoiadas pelo instituto, sendo elas, ciências da vida, geociências, física, química, ciência da computação ou matemática. É permitida a submissão de projetos ainda em elaboração ou consolidados.

A diretora do Programa de Jornalismo e Mídia do Serrapilheira, Natasha Felizi, aponta que a quantidade de pessoas racializadas nos mercados de audiovisual e jornalismo, não condiz com a porcentagem de pessoas negras no país. 

“Dados do Gemaa (Grupo de Estudos Multidisciplinares das Ações Afirmativas), da UERJ, por exemplo, mostram que 84% das pessoas nas equipes dos três maiores jornais do país são brancas, e o cenário é ainda pior quando se trata de posições de liderança”, diz Natasha em nota à imprensa.

Diante do cenário de desigualdade, o edital tenta contribuir para a redução da sub-representação negra nesses espaços.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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