Adaptação de “Boquinha… e assim surgiu o mundo” será exibida em plataforma online no sábado (26) e no domingo (27) pelo Coletivo Preto, que incentiva o teatro negro
Texto: Redação I Edição: Nataly Simões I Imagem: Divulgação
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O ator e escritor Lázaro Ramos escreveu a peça “Boquinha… e assim surgiu o mundo” para dialogar com as crianças sobre diversidade cultural. O espetáculo estreou em 2016 nos palcos, com direção do próprio Lázaro e de Suzane Nascimento, e ganhou o prêmio do Centro Brasileiro Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ) nas categorias “Melhor Ator” e “Preparação Corporal”, além de outras quatro indicações.
Agora, em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, o ator Orlando Caldeira e o autor Lázaro Ramos fizeram uma adaptação online do texto, que será apresentada ao vivo neste final de semana. Serão feitas três transmissões pela plataforma Zoom. A primeira, no sábado (26) às 11h, e a segunda e terceira no domingo (27), às 11h e 15h.
A nova versão adaptada para internet conta a história de um menino que está em quarentena e para passar o tempo mergulha numa viagem de imaginação nas diversas versões de criação do mundo. Lázaro aborda as culturas africana, cristã, da ciência, dos nerds e as teorias que surgem da própria imaginação do personagem para construir um texto leve, divertido e educativo.
O personagem do menino João Vicente, protagonista da peça, é interpretado pelo ator Orlando Caldeira. “Fiquei muito feliz pelo Orlando trazer o nosso espetáculo de volta. Neste período em que nossas crianças estão passando tanto tempo dentro de casa, é preciso novas opções de lazer. O ‘Boquinha’ vai ser uma ótima opção para os nossos pequenos e pequenas”, conta Lázaro Ramos, no texto de apresentação da nova versão do espetáculo.
O Coletivo Preto, responsável pela montagem do espetáculo, existe desde 2016 com o objetivo de produzir, fomentar, divulgar e criar trabalhos que coloquem a mulher e o homem negro em espaços de protagonismo. O coletivo também atua na formação de atores com oficinas e workshops. O grupo desenvolve projetos de fomento às artes negras e intercâmbio entre artistas, como o ciclo de leituras dramatizadas Escrita Preta e a oficina de atuação Nova Visão.