Em publicação nas redes sociais, o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) denunciou ter recebido uma ameaça de morte de policiais militares do Paraná. Segundo o parlamentar, a ameaça ocorreu durante uma invasão a uma ocupação do MST em Curitiba, onde os policiais teriam dito, em frente a testemunhas, que “matariam o deputado Renato Freitas”.
A denúncia foi oficializada na Secretaria Nacional de Promoção e Defesa aos Direitos Humanos, ligada ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), onde o deputado relatou as perseguições políticas que tem sofrido.
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Na publicação, Freitas explica que as ameaças começaram após o também deputado Ricardo Arruda (PL-PR) acusá-lo de envolvimento no assassinato de um agente policial, morto na comunidade de Nova Esperança, em Campo Magro (PR). A acusação aconteceu durante sessão na Assembleia Legislativa do Paraná.
“Quando acontece um crime nas áreas nobres, os deputados que moram nessas áreas não são responsabilizados. Então por que quando acontece um crime lá no fundão da periferia, o único deputado que veio da periferia é responsabilizado? Isso coloca minha vida em risco”, relatou Freitas.
No vídeo, o secretário Bruno Renato Teixeira anunciou que a pasta articulará medidas para a garantia da integridade física e psicológica do parlamentar. “Para isso, nós temos o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, que já está mobilizado para entender quais serão as melhores medidas protetivas”, comentou.
A Alma Preta Jornalismo questionou a Secretaria de Segurança Pública do Paraná sobre a denúncia feita pelo deputado do Paraná e que envolve a conduta de policiais militares. Até a publicação deste texto, não houve resposta. Caso o órgão se posicione, o texto será atualizado.