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Ministério da Igualdade Racial tem previsão de receber R$ 74 milhões a mais de orçamento em 2024

Apesar do aumento de 44%, pasta ainda receberia o menor valor entre os ministérios federais
Imagem mostra Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.

Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil

4 de setembro de 2023

Na última quinta-feira (1º), o governo federal enviou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, que prevê crescimento de 1,7% nas despesas totais, com R$ 163,3 milhões destinados ao Ministério da Igualdade Racial (MIR). Isso representa um aumento de 44% em relação a 2023, cujo orçamento é R$ 91 milhões.

Se aprovado, este número representará, pela segunda vez seguida, o maior investimento realizado pelo Governo Federal com destinação ao combate ao racismo em toda a história do Brasil.

Investimentos transversais em igualdade racial aumentam o peso da pasta

Esse valor faz parte da Agenda Transversal e Multissetorial de Igualdade Racial, que inclui planejamento orçamentário para um conjunto de políticas públicas voltadas para o enfrentamento ao racismo e a garantia de direitos para pessoas negras, quilombolas, comunidades de matriz africana, povos de terreiros e populações ciganas.

Para isso, estão previstos R$ 137,5 milhões do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para identificação, reconhecimento e titulação de territórios quilombolas; R$ 17,2 milhões do Ministério da Igualdade Racial exclusivos para fortalecimento e desenvolvimento de políticas para o enfrentamento ao racismo; e R$ 6,9 milhões do Ministério da Cultura para implantação, instalação e ampliação de espaços e equipamentos culturais.

Próximos passos

Após o envio ao Congresso Nacional, cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização avaliar o planejamento, que pode receber emendas de todos os deputados. Com a aprovação, o texto deve ser devolvido para sanção da Presidência da República.

 
  • Pedro Borges

    Pedro Borges é cofundador, editor-chefe da Alma Preta. Formado pela UNESP, Pedro Borges compôs a equipe do Profissão Repórter e é co-autor do livro "AI-5 50 ANOS - Ainda não terminou de acabar", vencedor do Prêmio Jabuti em 2020 na categoria Artes.

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