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Prêmio Jorge Lafond homenageia ativistas em prol da comunidade LGBTQIA+

O ministro Silvio Almeida foi um dos homenageados na cerimônia de premiação
A imagem mostra a plateia que esteve presente na cerimônia do Prêmio Jorge Lafond, que celebra a luta da comunidade LGBTQIA+.

Foto: Divulgação

29 de março de 2024

O Museu Nacional da República, em Brasília, foi palco da 4ª edição do Prêmio Jorge Lafond de Arte e Cultura LGBTQIA+, que busca celebrar as lutas e as conquistas da comunidade, além de homenagear seus apoiadores. O evento aconteceu no último dia 27. 

Iniciativa do Coletivo Distrito Drag, o prêmio é um reconhecimento às pessoas e organizações da sociedade civil que tenham se destacado pela qualidade e relevância do trabalho prestado à comunidade LGBTIQIA+, em especial na cena cultural do Distrito Federal, mas também em âmbito nacional. Ao todo, 20 categorias compõem a cerimônia. 

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, foi um dos homenageados. Ele recebeu o prêmio na categoria Políticas Públicas e foi representado pela secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, que pontuou a importância do momento e do reconhecimento.

Segundo ela, o evento é uma forma de vencer a narrativa do ódio de que pessoas LGBTQIA+ não produzem arte e cultura. Larrat destacou a importância de ações que defendem os direitos desse grupo.

Também presente no evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, premiada na categoria Música, reforçou o apoio à comunidade LGBTIQIA+. A celebração contou ainda com apresentações artísticas do ator e drag queen Victor Baliane — diretor do Coletivo Distrito Drag —, do conjunto cultural Casa de Lafond e da cantora brasiliense Dhi Ribeiro.

A premiação teve ainda a presença de personalidades do movimento LGBTQIA+ como a travesti Keila Simpson, premiada na categoria História e Memória e a drag queen Organzza, que atuou como mestre de cerimônia da premiação neste ano.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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