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Iniciativa para ampliar número de negros na advocacia reabre inscrições

Programa Esperança Garcia oferece 130 vagas para curso preparatório
Na foto, a Turma 191 da Faculdade de Direito na USP, primeira classe da instituição a se formar com percentual de cotistas.

Foto: Rudi Silva / UOON Plataforma Digital

30 de abril de 2024

O Programa Esperança Garcia vai reabrir as inscrições para o Curso Preparatório para Advocacia Pública Nacional. O projeto oferece 130 vagas para pessoas negras que desejam seguir na carreira da advocacia pública. As novas inscrições gratuitas vão até o dia 3 de maio.

A medida foi adotada após a retificação do edital de seleção da iniciativa, promovida em parceria pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Advocacia-Geral da União (AGU).

O Instituto de Referência Negra Peregum foi selecionado como parceiro para a execução do curso de formação do programa. Das vagas disponibilizadas, 30 delas incluirão um programa de bolsas no valor de R$ 3 mil mensais por um período de três anos. 

O programa foi pensado com base na constatação de que a representação étnico-racial de servidores da advocacia pública não é compatível com a demografia do país. 

Apesar da população negra constituir 56% do número total de brasileiros, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) 44% dos membros são homens brancos, enquanto as mulheres negras representam apenas 6% do quadro.

Para alterar essa realidade e promover a igualdade racial nos quadros da advocacia pública, o curso vai oferecer monitorias, simulados e tutorias para plantão de dúvidas. A preparação também inclui palestras sobre saúde mental, diversidade, enfrentamento ao racismo e autocuidado, além de conteúdos sobre técnica de estudos, organização, memorização e outros temas. 

Para mais informações, acesse a íntegra do edital.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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